Sexta-Feira, 30 de Maio de 2025, 06h01
SISAMNES
PF faz 9ª fase e mira "privilégios" a preso e vazamento de operações
Esquema foi descoberto após morte de advogado cuiabano; prefeito é alvo
Da Redação
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (30/5) a 9ª fase da Operação Sisamnes com o objetivo de aprofundar a investigação sobre o esquema criminoso de vazamento e comercialização de informações sigilosas de investigações presididas pela Polícia Federal. A devassa teve início após a apreensão do telefone celular do advogado Roberto Zampieri, morto em dezembro de 2023 em Cuiabá em frente ao seu escritório.
Com base no aparelho, os investigadores da Polícia Civil de Mato Grosso descobriram o esquema. O lobista e empresário de Mato Grosso, Andreson Gonçalves, está preso por ser um dos principais operadores das fraudes em tribunais de vários estados e até no Superior Tribunal de Justiça.
Segundo as investigações, os alvos das operações teriam tido acesso antecipado a detalhes de operações policiais, comprometendo a eficácia das medidas judiciais que seriam implementadas. Além disso, a deflagração tem como objetivo apurar eventuais privilégios ilegais concedidos a um dos investigados, que não teve o nome divulgado, atualmente preso no âmbito da Operação Sisamnes.
PREFEITO ALVO
São cumpridos três mandados de busca e apreensão em Palmas, capital de Tocantis, dentre eles contra o atual prefeito, Eduardo Siqueira Campos (Podemos). Em Brasília, um advogado investigado é intimado com medidas cautelares, como proibição de sair do pais e de contato com os investigados.
Essa é uma continuação da quarta fase, que havia resultado na prisão do advogado Thiago Marcos Barbosa de Carvalho, sobrinho do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos). Em diálogos obtidos pela investigação, ele dizia que teria "alguns companheiros nossos em Brasília" com acesso a investigações sigilosas do STJ.
Nesta semana, foram deflagradas três fases da Operação Sisamnes. A sétima fase, na quarta-feira, prendeu suspeitos do assassinato do advogado Roberto Zampieri e desvendou a existência de um grupo de militares formado para realizar espionagem e assassinatos sob encomenda.
Na oitava fase, foi alvo um juiz de Mato Grosso, Ivan Lúcio Amarante, suspeito de venda de decisões. O aumento das ações ostensivas da operação se deve à grande quantidade de material apreendido nas primeiras fases.
Com a análise desse material, a PF expandiu as suspeitas envolvendo outras frentes de investigação.
Kv | 30/05/2025 06:06:24
Quem vcs acham que banca o sistema...ah justi$$@
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