Sexta-Feira, 22 de Maio de 2015, 14h41
PRAZO DADO
PM não aceita redução de reajustes e ameaça greve em MT
Militares querem aumento real e reposição inflacionária integrais
GILSON NASSER
Da Redação
Em assembléia geral realizada na noite de ontem, associações que representam policiais e bombeiros militares de Mato Grosso decidiram que não aceitarão a proposta feita pelo Governo do Estado à categoria. Eles deram um prazo até dia 28 de maio para o Governo retomar as negociações e não descartam entrarem em "greve" não saindo dos quarteis para fazer a segurança ostensiva nas cidades.
De acordo com o presidente da Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiros Militar (Assof-MT), tenente-coronel Wanderson Siqueira, a proposta de reajuste parcelado previsto para dezembro de 2015 não agradou a categoria. Além disso, a redução do aumento previsto para o mês de maio é vista como uma “afronta” aos policiais. “Não vamos aceitar. Paara nós é uma redução ilegal”, avaliou o sindicalista.
Em acordo firmado na gestão passada, os militares receberiam um ganho real de 3,13% em maio, além da reposição inflacionária do ano, que foi de 6,22%. Todavia, o Governo se comprometeu em pagar apenas a reposição inflacionária de forma parcial.
Já no mês de dezembro de 2015, estão previstos aumento de 20% para a carreira de oficiais e 26% para praças. O governo anunciou que pretende parcelar este reajuste, mas ainda não apresentou calendário.
Além do cumprimento dos acordos, os militares cobram a readequação salarial devido as novas regras de exigência para ingresso na carreira. Hoje, para entrar na Polícia Militar como soldado é exigido curso superior.
Contudo, a tabela de início de carreira dos militares está defasada a nível médio. Hoje, o salário inicial de um policial militar é de R$ 2.85o mil enquanto de um policial civil é de R$ 3,9 mil.
A categoria defende a equiparação salarial das polícias. “Se não fizer a readequação, não haverá interesse para ingresso na carreira”, declarou Wanderson.
O líder da categoria afirmou que uma nova assembléia será realizada no dia 28 para avaliar eventual proposta apresentada pelo Governo e os rumos da mobilização. Até mesmo um “aquartelamento”, que significa a manutenção de policiais nos batalhões e quartéis, não está descartado. “Tem uma série de providências legais antes de se deflagrar uma greve. Mas não está descartada a greve, visto que outros Estados já fizeram este movimento”, colocou.
Outro ponto criticado por Wanderson é a falta de diálogo direto com as associações que representam os militares. "O governo está usando de subterfúgios e uma das nossas exigências é que as propostas sejam enviadas diretamente as associações, que são quem representam os militares”. Além da Assof-MT, compõem o movimento a Associação dos Sargentos, Subtenentes e Oficiais Administrativo e Especialista da Polícia Militar e Bombeiros Militar (Assoade), Associação de Cabos e Sargentos da Policia e Bombeiros Militar (ACSPMBM-MT) e a Associação de Militares Inativos e Pensionistas (ASMIP).
VEJA O QUE FOI DELIBERADO NA ASSEMBLEIA REALIZADA ONTEM:
1. Rejeitar a proposta de parcelamento apresentada na data de ontem, pelo Secretário Adjunto de Segurança Pública, de pagar os 50% do INPC em dezembro de 2015 e de dividir a terceira parcela da reestruturação nos meses de dezembro de 2015, janeiro e abril de 2016;
2. Exigir ainda neste mês de maio, a aplicação integral do anexo II da lei de reestruturação salarial;
3. Rejeitar qualquer proposta de divisão da parcela de dezembro de 2015;
4. Definição do dia 28 de maio, como prazo final, para um entendimento com o Governo em relação aos apontamentos da categoria, após esse prazo, deverá ser convocada nova assembleia para apresentar os resultados;
Na hipótese do governo impor o descumprindo da lei complementar 541/2014, foi deliberado pelo ajuizamento de ações judiciais e manifestações públicas de repúdio da categoria.
hélio | 22/05/2015 23:11:02
COMO PODE ALGUMAS PESSOAS TECER COMENTÃRIOS TÃO IDIOTAS... A PM TEM SIM QUE GANHAR IGUAL OU ATÉ MESMO MELHOR QUE A CIVIL POIS É A UNICA QUE TRABALHA... SE A CIVIL PARAR NINGUÉM SENTE A FALTA... MAIS VAI A PM PARAR O POVO FICA LOUCO... OUTRA COISA QUANDO A PM COMPANHARA COM A CIVIL É EM RELAÇÃO A ESCOLARIDADE PARA INGRESSO, NINGUÉM QUER COMPARAR AS POLICIAIS... ALIS POLICIA SÓ TEM UMA PM...
jose | 22/05/2015 22:10:26
Vc é um fanfarrão., hein me dizer que bm e pm nao pode comparAr salario com a pjc... se esquece que agora ja esta equiparado a nivel superior e essa reestruturação salarial é lei aprovada na al... e não é favor que estamos pedindo
Povo | 22/05/2015 21:09:23
A PM tem que entrar em greve por pelo menos 72 horas, ai os desinformados irão entender que realmente são atribuições diferentes, (apesar que os indivÃduos que pensam assim não perceberam que são da mesma pasta SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA) porém diferente não significa que é menos importante. Greve Geral, apenas 72 horas, só. Rsrsrsrs, aà gritem, chamem a Policia Civil (que não vai atender pois não é sua atribuição), chamem o Exército, a Guarda Municipal, rsrsrsrs
José Pedro Steve | 22/05/2015 18:06:47
Atribuição diferente mesmo. Esse cara deve ter estudado bastante pra falar uma besteira dessa. Deve ter feito ensino à distância pra poder fazer concurso. Mas será que é concursado?
Leandro | 22/05/2015 16:04:56
PM querer ganhar policial civil?? É algum tipo de piada???? Se for, conseguiu, estou dando muita risada!!!! Acorda... Atribuições diferentes, instituições diferentes e efetivo desproporcional, o estado quebra se Pm ganhar igual policial civil, em que estado da federação isso ocorre???? Concordo que a PM deva ganhar melhor, mas brigue por seu salario, não compare carreiras diferentes com o intuito de ganhar melhor. Cada um no seu quadrado!!
PAULO | 22/05/2015 16:04:16
MARCELO, GREVE DOS MILITARES É ILEGAL AGORA DESCUMPRIR O REAJUSTE PREVISTO EM LEI PODE? FAÇA-ME O FAVOR.
Marcelo | 22/05/2015 15:03:05
Militar pode entrar de greve ?? não e inconstitucional ?
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