Política

Terça-Feira, 08 de Julho de 2025, 15h08

Rosa Neide é eleita presidente estadual do PT em Mato Grosso

FRED MORAES

GAZETA DIGITAL

 

A diretora da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e ex-deputada federal, Rosa Neide (PT) foi eleita a presidente estadual do Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso (PT-MT) pelos próximos quatro anos. Rosa, que era apoiada pelos deputados Lúdio Cabral e Valdir Barranco recebeu 4.686 votos o que representa 93,07% dos votos válidos. Rosa sucederá Barranco que comandou o partido por oito anos.

Rosa disputava a presidência com professor e presidente da Associação dos Docentes da Unemat (Adunemat) Domingos Sávio, que recebeu 349 para Sávio, equivalente a 6,93%. O Processo de Eleições Diretas (PED) ocorreu neste domingo (6).

Nas redes sociais, Barranco celebrou a vitória, e desejou sucesso para Rosa. Na visão do deputado, a parlamentar exercerá um grande mandato e reforçará a sigla no estado. 

“Sua eleição no PED é uma vitória da militância, da organização de base, da luta popular e da força das mulheres petistas que constroem, todos os dias, esse partido que nunca se rendeu e jamais se renderá! [...] Com você na presidência, o PT de Mato Grosso reafirma seu compromisso com um projeto popular e transformador, enraizado nas periferias, nos campos, nas escolas, nos sindicatos, nos territórios indígenas e quilombolas e nas trincheiras da resistência. Conte com meu mandato e com nossa militância para seguirmos organizando a esperança, fortalecendo o partido nos territórios e preparando o caminho para as grandes batalhas de 2026 - com o povo no centro, com os pés no chão e o punho erguido”, escreveu o deputado.

O mandato tem duração de 4 anos e começa em setembro de 2025.

Valdir Barranco anunciou em março que, após oito anos deixa a presidência estadual do partido. Mesmo pronto para disputar a reeleição em 2026, o deputado explicou que não tinha interesse em continuar ocupando a cadeira mais alta do diretório estadual e por isso defendeu a ex-deputada federal.

O parlamentar assumiu a presidência da sigla, em 2017, figurando no pior momento da história do partido, época em que a presidente Dilma Rouseff foi alvo do impeachment e, depois, a prisão de Lula.

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