Terça-Feira, 25 de Fevereiro de 2014, 18h00
INSEGURANÇA
Senador pede intervenção federal para conter onda de violência em MT
Senador disse que mortes no Estado ultrapassam guerras do Iraque e Vietnã
Da Redação
Jayme citou recentes casos de violência em Mato Grosso
O senador Jayme Campos (DEM-MT) lamentou a escalada da violência que tomou conta de Mato Grosso. Jayme Campos disse, em pronunciamento, nesta terça-feira, que nos últimos dias vários crimes assustaram a população mato-grossense e que falta ao governo do estado compromisso com a segurança pública. “Mato Grosso passou a ser um dos estados mais violentos da Federação, tendo em vista a falta de compromisso do governo estadual em proporcionar uma segurança pública à altura do povo mato-grossense”, criticou.
Jayme Campos, ao destacar as manchetes dos jornais de Mato Grosso, relatou que o major Claudemir Gasparetto foi assassinado na porta de sua residência e que uma funcionária de uma Casa de Câmbio e outro policial militar, Danilo César Fernandes Rodrigues, foram brutalmente assassinados. “A cena ocorreu numa das avenidas principais e mais movimentadas de Cuiabá, ali houve um assalto com latrocínio. Um assaltante entrou numa casa de câmbio e fuzilou, sem nenhum grau de respeitabilidade da vida humana, uma funcionária da casa de câmbio e um PM”, relatou.
O senador lembrou ainda que cinco pessoas morreram e três ficaram feridas em uma chacina em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá. “Mata-se mais, hoje, na região metropolitana da grande Cuiabá do que na guerra do Iraque ou até mesmo na guerra do Vietnã”, enfatizou. O senador disse ainda que a violência também atinge as cidades do interior e chegou a pedir uma intervenção federal no estado. “Ocorreu também, no último fim de semana, o assassinato de o cabo Jeferson de Souza da Polícia Militar na cidade de Rondonópolis”, lembrou.
Durante o discurso, Jayme Campos voltou a criticar a intenção do Exército de fechar três unidades de fronteira no Mato Grosso. “Venho alertar o governo federal e, sobretudo, também chamar a atenção das Forças Armadas, que está fechando três postos avançados do Exército nas fronteiras do Brasil com a Bolívia, na Região Oeste do estado, que ali é o corredor do narcotráfico. 90% de toda cocaína, maconha e ecstasy que entram pelo território mato-grossense, depois indo para os grandes centros consumidores, entram pela região da grande Cáceres”, afirmou.
Segundo o senador, não é só a segurança pública que está em dificuldade no estado: educação, saúde e infraestrutura também precisam de mais investimentos. Jayme também disse estar preocupado com a realização dos eventos da Copa do Mundo no Pantanal mato-grossense. “O presidente do Conselho Municipal de Segurança, Jasson Borralho Paes de Barros, afirmou aos jornais de hoje que a insegurança também toma conta da cidade de Poconé, entrada para o Pantanal, por onde devem circulara grande número de turistas.
Em aparte, o senador Pedro Taques (PDT-MT) classificou como vergonhosa a segurança em Mato Grosso e lembrou que o efetivo policial do estado é o mesmo de quando o senador Jayme Campos foi governador. “Segurança no nosso estado é vergonhosa. Nós temos 6,8 mil policiais militares. Parece que o número de policiais militares hoje no nosso estado é mais ou menos o mesmo número daquele momento histórico em que o senhor foi Governador, de 1990 a 1994. Há vinte anos, era o mesmo número de policiais, e a população do Estado de Mato Grosso, em dez anos, cresceu 27%. Imagine em 20 anos!”, afirmou.
Governador Fragelli – Ainda durante sua fala, o senador Jayme Campos criticou a intenção de retirar o nome do ex-governador José Fragelli do estádio de futebol de Cuiabá. O estádio está sendo reconstruído para a Copa e a ideia do governo é usar o nome Arena Pantanal. Jayme Campos fez uma defesa das realizações do ex-governador e disse que a manutenção do antigo nome é uma justa homenagem a José Fragelli. “Essa é outra injustiça que está sendo cometida em Mato Grosso”, lamentou Jayme Campos.
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