Segunda-Feira, 27 de Maio de 2024, 08h30
OPERAÇÃO ASAFE
TJ mantém condenação contra juiz punido por venda de sentenças em MT
Ele foi aposentado compulsoriamente e recebe R$ 33,4 mil todo mês
DIEGO FREDERICI
Da Redação
A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) manteve a condenação do juiz aposentado compulsoriamente, Cirio Miotto, que atuava no Poder Judiciário de Mato Grosso. Condenado a 7 anos e 9 meses no regime semiaberto por “venda de sentenças judiciais", ele foi um dos alvos da Operação Asafe, da Polícia Federal.
Os magistrados da Segunda Câmara Criminal seguiram por unanimidade o voto do desembargador Rui Ramos, relator de um recurso de apelação ingressado pelo juiz aposentado compulsoriamente. A sessão de julgamento ocorreu na manhã da última quarta-feira (22).
A defesa de Cirio Miotto imputou à outro alvo da Operação Asafe, identificada como Ivone Reis, a responsabilidade pela “venda de sentenças”, dizendo que ela “explorava um prestígio que não possuia” junto a magistrados de Mato Grosso, que não sabiam do esquema.
No voto, o desembargador Rui Ramos foi sucinto ao negar dois recursos - um de Cirio Miotto, e outro do Ministério Público do Estado (MPMT), que buscava o aumento da pena -, dizendo apenas que seu julgamento “depende de uma complexidade de raciocínio”.
Círio Miotto foi acusado de receber propina para favorecer o pecuarista Lóris Dilda, condenado a 12 anos de prisão por matar o próprio irmão numa disputa de herança. Além de auxiliar o pecuarista, o juiz condenado também favoreceu traficantes de drogas da fronteira de Mato Grosso com a Bolívia, segundo investigações da Polícia Federal, que deflagrou a operação “Asafe” em maio de 2010.
No ano de 2014, Cirio Miotto foi aposentado compulsoriamente pelo TJMT. A consulta ao Portal Transparência do órgão revela que o juiz condenado por venda de sentenças recebe um benefício líquido mensal de R$ 33,4 mil.
Gilmário Souza | 27/05/2024 11:11:23
É um vergonha uma condenação dessa, tinha que ser condenado em regime fechado.só pobre fica em regime fechado, tou indignado. Não não dar para acreditar na justiça do meu mato grosso, vendedor de sentença.
Caze | 27/05/2024 09:09:41
Isso sim que é punição, já pensou se todo trabalhador que fosse pego lesando a organização onde trabalha recebesse como punição aposentadoria compulsória?
Eleitor | 27/05/2024 08:08:41
Nossa....que pena pesada heim.... Não foi pra cadeia e ainda recebe 30 mil
Todos | 27/05/2024 08:08:26
A PUNIÇÃO FOI A APOSENTADORIA QUANDO SERA QUE VÃO MUDAR AS LEIS SEM BENEFICIAR NINGUÉM É VIVA O BRASIL
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