Sexta-Feira, 02 de Maio de 2025, 09h50
CONFIANÇA
TJMT pede autorização do CNJ para criar 46 cargos; custo será de R$ 22 milhões
Proposta consta em projeto que ainda será encaminhado à Assembleia para aprovação
LEONARDO HEITOR
Da Redação
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) encaminhou para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) um pedido de criação de 46 novos cargos e funções de confiança para o Poder Judiciário em Mato Grosso. O gasto com os novos servidores, segundo um estudo juntado ao anteprojeto, deverá causar um impacto financeiro nos cofres da Corte de R$ 22 milhões nos próximos três anos.
A proposta se deu em um projeto de lei que deverá ser encaminhado para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), e que altera o Sistema de Desenvolvimento de Carreiras e Remuneração (SDCR) dos servidores do Poder Judiciário. No texto, está prevista a criação de 46 novos cargos no TJMT, que ficarão vinculados a estrutura organizacional da Central de Processamento Eletrônico (CPE) da Comarca de Cuiabá.
Segundo o documento, serão criados 25 cargos de assessor de gabinete, 15 de analista judiciário, três de gestor de distribuição, dois de gestor judiciário e um de gestor administrativo. De acordo com o projeto de lei, as despesas resultantes da alteração na legislação serão suportadas por dotação orçamentária própria.
O estudo que baseou o projeto de lei apontou que a reestruturação tem como objetivo fortalecer a força de trabalho e aprimorar a eficiência na prestação jurisdicional. Segundo o presidente do TJMT, o desembargador José Zuquim Nogueira, a criação dos novos cargos é necessária pois, assim que implementada, terá desdobramentos em anos futuros, com a projeção de crescimento contínuo.
Segundo o documento, juntado ao projeto de lei, o acréscimo de cargos trará um impacto financeiro aos cofres do TJMT de R$ 6,5 milhões em 2025, R$ 7,5 milhões em 2026 e R$ 7,8 milhões em 2027, totalizando R$ 22 milhões nos próximos três anos. No entanto, a Corte apontou que possui condições de suportar o aumento nos gastos.
“É importante frisar que a criação de cargos traz o custo mediato com a alocação de servidores efetivos e o custo imediato com relação à nomeação de cargos comissionados, sendo esta demanda de caráter discricionário da administração de acordo com a disponibilidade orçamentária. Neste sentido, sendo esta proposição de interesse e oportunidade da Alta Administração, informamos que há recursos orçamentários e financeiros para implementar as despesas pleiteadas”, diz trecho do documento.
ana | 02/05/2025 14:02:24
pra que mais funcionarios publicos???????
Rogério | 02/05/2025 11:11:23
Mas até hoje não quitaram com os exs servidores o que é de direito brincadeira
Carcereiro | 02/05/2025 10:10:51
Eles conseguem, tem o poder da caneta.
Funcionário do Executivo | 02/05/2025 10:10:27
Absolutamente normal! Os ?Deuses? do TJMT podem tudo e o pessoal do Executivo só toma no fiofó.
Juíza aponta que ex-deputado cumpriu apenas "metade" de sentença
Sábado, 03.05.2025 19h15
Senador defende CPI para investigar de venda de sentenças no TJ de MT
Sábado, 03.05.2025 15h45
Janaina aponta antecipação do embate político no governo
Sábado, 03.05.2025 14h58
Governo melhora avenidas de acesso a nova ponte entre Cuiabá e VG
Sábado, 03.05.2025 14h30
Prefeitura eleva nível de técnicos e concede licença-prêmio
Sábado, 03.05.2025 12h41