Diante da disputa interna entre os deputados Fábio Garcia e Eduardo Botelho pela Prefeitura de Cuiabá, que ocorrem ainda em 2024, o União Brasil cogita realizar pesquisas a fim de descobrir qual dos correligionários irão demonstrar maiores chances de vitória. Contudo, apesar da medida, segundo Botelho, quem bate o martelo final é o governador Mauro Mendes.

Em conversa com jornalistas na tarde desta segunda-feira (13), o presidente da Assembleia Legislativa (ALM) revelou que quem irá definir o nome que irá pleitear o cargo na majoritária em Cuiabá é o governador Mauro Mendes. Aainda segundo ele, a prefeitura de Cuiabá não foi assunto debatido entre ele e o correligionário em reunião nesta manhã. 

“Na verdade, estamos discutindo alguns municípios e não Cuiabá porque em Cuiabá já estava definido que quem vai indicar o diretório será o governador Mauro Mendes. Então, praticamente não discutimos Cuiabá. Discutimos os municípios onde fui o mais votado para estadual e que ele para federal”, afirmou, descartando a possibilidade de deixar a sigla.

No entanto, mais cedo, Fabinho, que é presidente da legenda em Mato Grosso, disse que há possibilidade do União realizar pesquisas internas e decidir qual é o melhor nome. “Pesquisa é sempre um bom instrumento norteador, mas no União Brasil nós vamos esperar o momento certo para essa decisão. Acho que ainda é muito prematuro. No momento certo, a gente senta e decide qual será o critério. Feliz do partido que tem tantos nomes a disposição para fazer uma disputa tão importante”, declarou.

Embora os mais cogitados sejam Botelho e Garcia, vale lembrar que o partido ainda tem outros três nomes que podem ser cogitados a disputar a prefeitura, sendo os secretários Mauro Carvalho (Casa Civil), Gilberto Figueiredo (Saúde) e Rogério Gallo (Fazenda). “A gente precisa sentar com muita tranquilidade no momento adequado e definir também qual será o critério que o partido utilizará. O Mauro sempre diz e eu também, a gente acabou de sair de um processo eleitoral não vamos entrar em outro de forma antecipada. Nesse momento a agente precisa trabalhar, cumprir o mandato. A gente tem que trabalhar mais e falar menos de eleição”, finalizou Garcia.