Enquanto Chico 2000 (PL) colecionando derrotas na Justiça na tentativa de retornar ao cargo, o vereador Sargento Joelson (PSB) usa outro tipo de estratégia: a de não recorrer da decisão e esperar o andamento do processo e o fim do afastamento.

Questionado sobre a postura, a assessoria do parlamentar diz que o fato de não recorrer não seria uma confissão de culpa, e sim estratégia jurídica. Nos bastidores, a informação é de que a defesa não quer antecipar o mérito da tese de defesa.

Contudo, caso isso prevaleça, Sargento Joelson só conseguiria retornar ao mandato após a conclusão dos 180 dias de afastamento determinado pela juíza do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), Edna Erdeli Coutinho, e, caso a Justiça não prorrogue o afastamento.

Apesar do afastamento, tanto Joelson quanto Chico 2000 seguem recebendo seus salários de R$ 26 mil. A Mesa Diretora da Câmara chegou a cortar o pagamento. Porém, a Justiça acatou a reclamação dos parlamentares e restabeleceu o pagamento.

As principais provas contra os parlamentares são conversas via WhatsApp entre um servidor da HB Construções e Sargento Joelson.