Cidades Quinta-Feira, 27 de Março de 2014, 18h:20 | Atualizado:

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Aparelhos produzidos por presos vão equipar praças e áreas de lazer

 

Da Redação

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O projeto “Fábrica da Alegria”, que integra uma das ações do Programa Ativação da Prefeitura de Cuiabá, concluiu nesta quinta-feira (27) o processo de confecção de kits para a prática esportiva e lazer. Os kits produzidos com madeiras apreendidas são compostos de aparelhos de parques infantis e academias de ginástica.  

As peças foram produzidas por reeducandos da Fundação Nova Chance que cumprem pena no regime semi-aberto. Os aparelhos de ginástica e playground, como escorregadores e gangorras, serão instalados em praças e áreas de lazer de 15 bairros de Cuiabá. 

Todo o processo de produção durou 90 dias e é resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Cuiabá, Ministério Público, Poder Judiciário com a atuação do juiz Rodrigo Roberto Curvo e Instituto Nacional de Educação para Defesa e Preservação do Meio Ambiente (Indeppa).

A parceria foi firmada em dezembro do ano passado e no total foram investidos R$ 47 mil com recursos próprios da Prefeitura. “Ficamos satisfeitos com a parceira e pretendemos ampliá-la para que mais comunidades sejam atendidas nos próximos meses” afirmou o secretário municipal de Esportes, Cidadania e Juventude, Carlos Brito. 

A promotora da Vara de Defesa do Meio Ambiente, Ana Luiza Peterlini, esteve na Fundação para acompanhar de perto a finalização dos trabalhos.

“Nós temos muita madeira apreendida e precisamos dar uma destinação social a ela. Todo mundo ganha com isso, o reeducando tem a oportunidade de trabalhar e a população de receber esses kits que podem ser usados por toda a família”, disse a promotora.

O coordenador da Indeppa, Luiz Carlos Ferreira, se diz orgulhoso dos resultados. “Era um sonho nosso fazer um trabalho totalmente social e dar um destinação para a madeira apreendida. O trabalho foi concluído graças ao comprometimento de todos, principalmente dos reeducandos, que agora podem ter uma profissão”. 

O reeducando B.M.A, 65, está há três meses no regime semi-aberto e conta que com esta oportunidade pretende recuperar o tempo perdido. “Eu gosto do que faço e quero aprender outras profissões, para que possa retomar minha vida”, concluiu. 

KIT

Para a confecção dos aparelhos esportivos e de lazer foram utilizados 23 metros cúbicos de madeiras das espécies cambará e cedrinho. Ao Todo foram produzidas 61 peças (15 kits). Os primeiros kits começam a ser instalados nesta sexta-feira (29), na Praça Ana Poupina (Dom Aquino) e no Despraiado. Os demais devem ser entregues nas próximas semanas. 





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