Reviravolta no caso da morte do advogado Roberto Zampieri, de 56 anos, executado a tiros em Cuiabá na noite de dia 5 de dezembro do ano passado. A defesa da empresária Maria Angélica Caixeta, de 40 anos, apontada como mandante do homicídio, apresentou provas de que o executor do crime, Antonio Gomes da Silva, de 56 anos, apontou que o assassinato do jurista teria sido sido "encomendado" por um homem com sotaque "italiano".
Com isso, o juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), revogou a prisão preventiva da empresária mediante imposição de medidas cautelares que incluem tornozeleira eletrônica e suspensão do certificado de Colecionador Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Por outro lado, prorrogou a prisão temporária de Antônio por mais 30 dias. O pedido da Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foi de prorrogação da prisão de ambos os investigados. Porém, o magistrado não viu elementos que justificassem a manutenção da preventiva de Maria Angélica.
Em seu despacho, assinado na noite desta quinta-feira (18), o juiz João Bosco Soares acatou os argumentos e os pedidos formulados pela defesa técnica da empresária, que é patrocinada pelo advogado criminalista Eustáquio de Noronha Neto. Consta no processo que durante o interrogatório de Antônio Gomes da Silva, executor do crime, não apontou a empresária como mandante do assassinato.
"Consigna que, anexo se encontra o interrogatório completo do suspeito Antônio Gomes da Silva, onde ele aponta que o mandante seria um homem (com sotaque “italiano”), que teria perdido uma fazenda para vítima e que seu irmão também estava prestes a perder", traz trecho do documento obtido por FOLHAMAX.
O magistrado também ponderou que a prisão temporária não é de cunho definitivo, mas de escopo transitório e cautelar, a fim de que, na fase de investigação, os ritos e diligências atinjam sua eficácia jurídico-legal, logo com prazo de duração determinado e por isso negou o pedido da Polícia Civil e do Ministério Público para manter a empresária presa. No entanto manteve a de Antonio Gomes da Silva por ele ter confessado que foi o executor do crime.
O CRIME - Roberto Zampieri foi assassinado na noite de 5 de dezembro de 2023, em frente ao seu escritório no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. A vítima estava dentro de uma pick-up Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo. O atirador, identificado como Antônio Gomes da Silva, de 56 anos, foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
A suspeita de ser a mandante do crime, a empresária e farmacêutica Maria Angélica Caixeta Borges Gontijo, foi presa na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro. No momento da prisão, ela estava com uma pistola 9 milímetros, do mesmo calibre utilizada no homicídio do advogado. Maria Angélica negou as acusações, passou pela audiência de custódia e foi levada para uma unidade prisional de Patos de Minas, sendo posteriormente transferida para Cuiabá.
No dia 15 de janeiro deste ano, a PJC realizou a prisão de um coronel do Exército Brasileiro, identificado como Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, de 68 anos, também em Belo Horizonte. Ele é apontado como a pessoa que financiou o crime, com o pagamento de R$ 40 mil.
Raimundo
Sexta-Feira, 19 de Janeiro de 2024, 15h15luis
Sexta-Feira, 19 de Janeiro de 2024, 12h44Das Gerais
Sexta-Feira, 19 de Janeiro de 2024, 11h25Cada coisa
Sexta-Feira, 19 de Janeiro de 2024, 10h54Saulo
Sexta-Feira, 19 de Janeiro de 2024, 10h53esperando me pagarem também
Sexta-Feira, 19 de Janeiro de 2024, 10h21Pode ser inocente
Sexta-Feira, 19 de Janeiro de 2024, 09h58ABSURDO!!!!
Sexta-Feira, 19 de Janeiro de 2024, 09h15