Cidades Quarta-Feira, 19 de Março de 2014, 17h:46 | Atualizado:

Quarta-Feira, 19 de Março de 2014, 17h:46 | Atualizado:

Notícia

Ceja busca parceiros para projeto Padrinhos

 

Da Redação

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

A Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), que desde 2008 desenvolve o projeto Padrinhos, busca novos parceiros para dar suporte às crianças atendidas pela iniciativa, que se encontram acolhidas em diferentes instituições de Cuiabá e Várzea Grande. São elas: projeto Vida Nova (quatro casas em VG), projeto Nossa Casa, Lar da Criança, Casa da Retaguarda e Lar Menina dos Olhos de Deus, essas quatro últimas localizadas na Capital.

Segundo a assistente social da Ceja, Nadir Nadaf, uma das necessidades mais urgentes é o transporte para 10 crianças portadoras de deficiência participarem de aulas semanais de equoterapia. “Temos uma parceria com o Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, que viabilizou as aulas para as crianças no Rancho Dourado todas as quartas-feiras. Mas desde o começo do ano estamos sem parceiros para patrocinar o transporte para essa atividade, tão importante para o desenvolvimento dessas crianças”, assinala Nadir.

O projeto Padrinhos visa envolver a sociedade civil de forma que as pessoas que não tenham interesse em adoção ou guarda, mas que desejam ajudar de alguma forma, possam apadrinhar crianças institucionalizadas acima de sete anos que perderam o vínculo com sua família biológica ou se encontram em situação de difícil inserção em família substituta. Há três tipos de apadrinhamento: provedor (que presta algum tipo de ajuda financeira), afetivo ou prestador de serviço.

Conforme Nadir, outra urgência no momento é um dentista voluntário que possa atuar como padrinho prestador de serviço dentro das dependências do Lar da Criança. “O consultório da casa está montado, mas sem profissional para atender as crianças ali acolhidas”, salienta a assistente social.

Além disso, a assistente social explica que, além do auxílio financeiro de eventuais padrinhos provedores, os menores precisam da colaboração voluntária de médicos (como dermatologistas e ginecologistas), dentistas, cabeleireiros, psicopedagogos, professores de música, contadores de história, recreadores, entre outros. “Toda ajuda é bem-vinda, seja de profissionais liberais ou empresas parceiras. Esse apadrinhamento tem o poder de dar um impulso na vida dessas crianças, que estão prontas para a adoção, mas têm condições remotas de serem adotadas por conta da idade”, ressalta Nadir.

Um dos exemplos de padrinhos citados são pessoas que custeiam aulas de Kumon (aulas particulares, em especial de matemática e português) para adolescentes acolhidos. “Muitos têm problemas de aprendizagem e obtêm bons resultados com essas aulas e o custo por aluno é de aproximadamente R$ 150”, relata.

Pode atuar como padrinho qualquer pessoa com mais de 18 anos, independente da classe social, profissão, credo, raça ou sexo. Empresas, instituições, escolas, clubes de serviços, entidades de classe e associações também podem apadrinhar menores acolhidos.

Os interessados em apoiar o projeto ou apadrinhar uma criança ou um adolescente abrigado deverão entrar em contato com a Ceja pelo telefone (65) 3617-3330.

 





Postar um novo comentário





Comentários

Comente esta notícia






Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet