Cidades Segunda-Feira, 10 de Março de 2014, 08h:23 | Atualizado:

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ÁGUAS DE MARÇO

Chuvas deixam 19 cidades de Mato Grosso em estado de emergência

 

Da Redação

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Ilustração

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Embora o norte seja mais afetado, o lado oeste do Estado também enfrenta dificuldades e prejuízos. Cáceres é um exemplo. Após alcançar a maior cheia dos últimos 19 anos, o rio Paraguai começa a baixar, lentamente na cidade e a população contabiliza os prejuízos.

Na parte alta do Pantanal, como a região de Vila Aparecida, dezenas de crianças estão sem aula e alguns produtos básicos começam a faltar no comércio local. Na parte baixa, na fronteira com a Bolívia, muitos fazendeiros perderam o gado com animais morrendo afoga-dos ou atolados. “O Pantanal se transformou em um verdadeiro mar”, contou o engenheiro Milton de Paula Correa, proprietário da fazenda Baia da Pedra, lembrando que a maioria do gado foi e ainda continua sendo levada para as partes altas das propriedades.

Na quarta-feira (5), o rio alcançou a altura de 5,97 metros, de acordo com a Marinha, a maior cheia registrada nos últimos 19 anos. Ele havia ultrapassado essa marca em 1995, quando chegou a 6, 15 metros. No dia 5, chegou a ultrapassar 55 centímetros da cota de alerta, que é de 5,42 metros. A enchente, conforme o comandante da Agência Fluvial de Cáceres, capitão Josinaldo Sobrinho é resultado do grande volume de chuva que caiu, incessantemente, no final de fevereiro, na cabeceira da bacia do Paraguai.No auge da enchente, entre final de fevereiro e início de março, na MT- 343 entre Cáceres e Barra do Bugres, a água ficou 50 centímetros acima do nível da estrada.

Na medida em que foi baixando surgiram os atoleiros, provocados pelo lamaçal. Hoje, depois de uma semana, cerca de 100 alunos das comunidades de Flor da Mata, Santana, Exú e Guanandí, ainda estão sem aulas. Pelo menos, 4 pontes caíram só nessa estrada.O lamaçal que se formou ao longo da via impossibilita a aproximação dos ônibus que fazem o transporte escolar. Apenas 2 dos 5 ônibus que transportam os alunos estão em operação. Além da suspensão das aulas, produtos básicos, como gás de cozinha, começam a faltar no comércio local, aponta o vereador Domingos dos Santos.

A preocupação levou Domingos a recorrer a prefeitura e ao Estado para viabilizar a recuperação da rodovia. “Com apoio dos nossos colegas, a Câmara aprovou uma indicação de nossa autoria cobrando ações imediatas da prefeitura e do governo do Estado para recuperar a rodovia, que em muitos tre-chos, está intransitável”.





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