Três anos após morte do agente socioeducativo, Alexandre Miyagawa de Barros, familiares e amigos cobram por justiça e afirmam “estarem presos à dor e à sensação de que a vida da vítima não tinha valor”, enquanto o autor do crime, o coronel aposentado da Polícia Militar, Marcos Eduardo Ticianel Paccola, segue sem previsão de ser julgado. Alexandre foi morto com três tiros disparados por Paccola, pelas costas, no dia 1º de julho de 2022.
O ex-vereador alegou legítima defesa e tenta evitar ir a júri popular pela morte do agente socioeducativo. O pedido de Paccola seguiu para ser analisado junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Rodrigo Lara era um dos amigos que se considerava “irmão” de Japão, como Alexandre era conhecido. Segundo Rodrigo, todo clamor da família, amigos e conhecidos é que não haja impunidade. “Eu conheci o Japão há muitos anos. Ele não era apenas um amigo, era um irmão de alma. Uma pessoa que tinha a capacidade de iluminar qualquer ambiente com o coração generoso, a alegria contagiante e a lealdade sem medida. Sempre foi muito querido por todos amigos, familiares, vizinhos. Ele tinha uma presença que fazia diferença e, hoje, uma ausência que machuca profundamente. A perda do Japão foi um trauma coletivo. Foi brutal, covarde”, disse.
Lara ressalta que o amigo foi assassinado pelas costas por alguém que deveria proteger, não matar. “Sobre a justiça, a gente sempre fica na esperança de ter respostas, se passaram três anos e nada foi feito. O responsável segue livre, enquanto nós seguimos presos à dor. É como se a vida do Japão não tivesse valor para o sistema que deveria defender os direitos e a dignidade de todos nós”, frisou.
O CRIME
Alexandre foi morto em via pública em uma das regiões mais movimentadas da noite cuiabana, no bairro Quilombo. O crime foi presenciado por dezenas de testemunhas e registrado em detalhes por câmeras de segurança. Na ocasião, a companheira de Alexandre, Janaina Maria Santos Cícero de Sá Caldas, se envolveu em uma discussão com terceiros. Paccola alega que foi informado que se tratava de uma ocorrência envolvendo violência doméstica e que o agente estava armado e agiu em defesa da mulher. Paccola tem entrado com recursos tentado evitar que o julgamento seja pelo plenário do Tribunal do Júri, que foi determinado em decisão de abril do ano passado pelo então juiz 12ª Vara Criminal de Cuiabá em abril, Wladymir Perri.
Roberto
Quinta-Feira, 03 de Julho de 2025, 19h48Vanessa analfabeta
Quinta-Feira, 03 de Julho de 2025, 18h54Vanessa
Quinta-Feira, 03 de Julho de 2025, 18h17Vanessa
Quinta-Feira, 03 de Julho de 2025, 18h10paj
Quinta-Feira, 03 de Julho de 2025, 17h05Vá pastar editor!
Quinta-Feira, 03 de Julho de 2025, 16h52Paulo Barranco
Quinta-Feira, 03 de Julho de 2025, 16h47Roberto
Quinta-Feira, 03 de Julho de 2025, 16h28