Cidades Quarta-Feira, 09 de Abril de 2014, 17h:46 | Atualizado:

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NADA MUDOU

CRM cobra medidas da prefeitura e ameaça interditar policlínica

 

GILSON NASSER
Da Redação

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O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso estuda pedir a interdição da Policlínica do Coxipó, em Cuiabá. A unidade de saúde carece de estrutura básica para atendimento a população e condições de trabalho dos médicos.

Em vistoria realizada recentemente, os médicos do Conselho constataram falta de equipamentos de trabalho, como estetoscópio, de medicamentos e ainda de condições higiênicas para atendimento de saúde.

No local, suplementos e medicamentos são depositados em caixas sem nenhum tipo de critério para distribuição. Nos consultórios, não há pia para o médico lavar as mãos antes e após os atendimentos. “Coisas mínimas para que ocorra um atendimento digno para a população e o bem estar do profissional não existem”, disse Gabriel Fresky, presidente do CRM em Mato Grosso, em entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Record). 

Além disso, a superlotação é outro problema na policlínica. Nos ambulatórios, pacientes de média e alta complexidade, que deveriam estar num hospital conveniado do SUS ou no pronto-socorro de Cuiabá, estão internados lá. “Temos uma demanda de 350 pacientes por dia, que me muito além daquilo que suportamos caso estivesse tudo funcionando normalmente”, destacou um médico plantonista.

A falta de profissionais também é um problema constante na unidade. Em alguns plantões, apenas um profissional presta atendimento a população. “Além da baixa remuneração e da falta de condições de trabalho, os médicos são ameaçados, pacientes são ameaçados, o que afasta ainda mais eles do serviço público”, disse o membro e ex-presidente do Conselho, Arlan Azevedo.

Um relatório cobrando da prefeitura e da secretaria de Saúde medidas emergenciais a serem tomadas. “Se não for resolvido a curto prazo, vamos propor a interdição parcial da unidade. Não vamos permitir que os médicos trabalhem nestas condições”, assinalou o presidente do CRM.

Outras unidades de saúde da capital também serão vistoriadas.

 





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