Cidades Quarta-Feira, 12 de Março de 2014, 08h:20 | Atualizado:

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EFEITO COPA

Cuiabá tem oito pontos de trânsito caótico; pior trecho é a Prainha

 

Da Redação

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Oito pontos de Cuiabá são os responsáveis pelo estrangulamento do trânsito, conforme mapeamento da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU). Para taxistas e motoristas de ônibus o pior trecho é a avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), entre a Praça Ipiranga e a avenida 15 de Novembro.

A meia pista no horário de pico leva os motoristas a ficarem parados até 40 minutos para conseguir vencer a barreira. Boa parte da pista foi fechada para as obras do Veículo Leve sobre o Trilho (VLT). O maior problema é que não se tem muita alternativa para quem esta no centro e precisa passar pelo trecho.

As estreitas ruas das avenidas 13 de Junho e Barão de Melgaço também são travadas pelos congestionamentos do final do dia. O ponto de ônibus em frente à Igreja Nossa Senhora Auxiliadora foi retirado e colocado alguns metros antes.

A forma vislumbrada pelo município para dar fluidez ao trânsito é a retirada do ponto, deixando os embarques em frente ao Supermercado Modelo e da Igreja Universal do Reino de Deus.Conforme a coordenadora de operações e fiscalização da SMTU, Nerimárcia Alves Pereira, o afundamento da avenida Quidauguro Fonseca, ligando o Praeirinho a São Gonçalo Beira Rio, também aumentou o número de veículos na avenida Fernando Corrêa da Costa e Itaparica, no Jardim das Palmeiras, gerando novos pontos de engarrafamento.“A rotatória da Escola Maria Dimpina chega a ter fila tripla com pessoas saindo das ruas laterais vindas do Coophema. Tivemos que tirar a preferência de quem esta na rotatória e isso se reflete nas rotatórias com a Beira Rio e em frente ao 9º BEC”, explicou.

Apesar de parcialmente interditada, motociclistas removem os blocos de concreto impedindo a passagem e trafegam pela área trazendo riscos aos trabalhadores da empreiteira e à própria vida, pois se trata de um trecho ainda em obras.Já a interdição da ponte Júlio Müller, entre Cuiabá e Várzea Grande, no sentido do interior para a Capital, sobrecarregou o trânsito na Ponte Sérgio Motta e causou desvios mais longos. ânibus intermunicipais têm que passar pela Beira Rio para acessar o Porto, ampliando e muito o tempo de viagem. As obras da orla do Porto também causaram interdição da avenida Beira Rio entre o Colégio Ibero Americano e o Aquário Municipal. Na avenida São Sebastião, no bairro Quilombo, uma empresa de caçambas foi notificada por mantê-las na rua, obrigando os motoristas a desviarem das mesmas na contramão, causando riscos de acidentes.

Segundo Nerimárcia, outro ponto de estrangulamento é a avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA), que passa por obras no viaduto, trincheira Luis Felipe, próxima ao acesso para o Hospital Universitário Júlio Müller, e as obras do VLT que havia colocado tapumes, quebrou o canteiro e nada foi feito além da destruição. “A faixa de pedestres na avenida Fernando Corrêa é o outro ponto complicado do trânsito. Ela foi retirada da frente da M ô n a c o Veículos e colocada próxima ao viaduto da UFMT, mas o pessoal insiste em fazer o errado e atravessar onde não é permitido”.

NOTIFICAÇÃO

A SMTU notificou a empreiteira responsável pela execução das obras do córrego 8 de Abril, que faz parte do entorno Arena Pantanal, para recuperar a avenida que esta destruída. “Onde estamos vendo que as obras não fluem, vamos notificar as empresas. A obra da avenida 8 de abril esta parada”, explicou a coordenadora de operações e fiscalização Nerimárcia Alves Pereira.

A SMTU já tomou a mesma medida contra o consórcio VLT que recuou os tapumes na avenida do CPA, pois a obra do VLT estava parada, e fez a reabertura da avenida Coronel Escolástico, onde houve movimentação de terra, fechamento da via, mas não houve avanço das obras. “Dentro do que podemos fazer para melhorar a fluidez do trânsito temos feito. As pessoas acabaram criando seus próprios desvios, saído mais cedo de casa. As obras da Copa do Mundo são as que mais geram demanda para a SMTU”, BOMBARDEIO - Uma passageira em visita a Cuiabá perguntou ao taxista Milton Ramos da Costa se a cidade estava em guerra civil. “Ela falou que isso aqui é cenário de guerra, com tantos buracos, parece que a cidade viveu um bombardeio”.

O taxista disse que ao serem iniciadas várias obras ao mesmo tempo e interdições de vários pontos da cidade, sem desvios adequados e com pavimentação de qualidade, geraram estresse. “A cidade esta uma nojeira. Corridas de R$ 10 se tornaram R$ 15 com essa demora no trânsito. Você não pode nem dar prazo de quanto tempo vai gastar para se chegar a um lugar. Todo lugar está ruim. Altos Coxipó, Ponte Sérgio Motta, Prainha, Verdão, Santa Rosa. Os passageiros reclamam muito”.

Por passar muito tempo dentro do carro dirigindo, o taxista Ivaldo Lima diz que sente dores na perna, além de amargar prejuízo. “Taxista ganha com carro rodando, se o taxímetro fica parado, a gente não ganha nada. Ficar parado muito tempo no trânsito em corrida pequena é prejuízo certo”.Tantos motoristas de ônibus quanto taxistas concordam que o tempo que se perde no trânsito é de 20 minutos a meia hora. O motorista da Pantanal Transportes, João Carlos Barreto Neves, faz a linha 313 -CPA4/Centro.

No trecho da Prainha são cerca de 35 minutos para passar no horário de pico. “Ali precisa de uma melhorada. O contorno para a UPA da Morada do Ouro (na avenida Mário Augusto Vieira) também precisa de um cuidado, o asfalto está detonado”. Sem fazer linha para o centro ou em locais com obras para a Copa do Mundo, o motorista Leandro Rodrigues, que faz a linha 323 - CPA ao Centro de Reabilitação Dom Aquino Corrêa, diz que o problema do trecho dele é a rotatória do Paiaguás, na avenida República do Líbano. “Às vezes o congestionamento é tão grande que chega até na Assembleia Legislativa”.

 





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