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CV NA MIRA

"Cuidador de tornozeleira" recebia R$ 19 mil; PC prepara novas fases em MT

Motorista na prefeitura de Cuiabá também foi preso

ALINE ALMEIDA
A Gazeta

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Preso na segunda fase da operação “Apito Final”, o servidor público Jeferson da Silva Sancoviche, o “Japão”, era “testa de ferro” do tesoureiro do Comando Vermelho (CV), Paulo Witer Faria Paelo, o WT. A continuidade da operação, deflagrada nesta terça-feira (14), apontou que Jeferson, mesmo ganhando R$ 3,6 mil, aparecia como dono de um imóvel em edifício de luxo, em Cuiabá.

No entanto, quem morava no local era W.T. Jeferson também foi flagrado horas após a prisão de Paulo Witer, saindo do apartamento, carregando uma sacola com vários objetos, entre eles a tornozeleira, que deveria ser usada pelo tesoureiro do CV. Japão, segundo a Prefeitura de Cuiabá, será exonerado do cargo. Ele estava atuando como motorista do secretário-adjunto de Obras de Cuiabá, Ralf Macedo.

O delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado, Rafael Scatolon, confirmou que novas fases da operação podem ser deflagradas. Conforme Scatolon, as informações levantadas reforçam mais uma manobra do principal alvo da operação Apito Final em ocultar seu patrimônio criminoso.

“O servidor público não teria condições financeiras de adquirir um imóvel como o que constava em seu nome”. A primeira fase da operação foi deflagrada no dia 2 de abril, com a finalidade de descapitalizar a organização criminosa e cumprir 54 ordens judiciais, que resultaram na prisão de 20 alvos. Entre os alvos W.T, líder do grupo, identificado como tesoureiro da facção e responsável pelo tráfico de entorpecentes na região do Jardim Florianópolis. No bairro, Witer montou uma base para difundir e promover a facção criminosa agindo também com assistencialismo por meio da doação de cestas básicas e eventos esportivos.

CARREGADOR DE TORNOZELEIRA

Identificado como comparsa e “fiel escudeiro” de Paulo Witer, Paulo Vinicius Gabriel de Araújo, também alvo da 2ª fase da Apito Final, era o responsável por movimentar a tornozeleira de W.T como se ele estivesse em Cuiabá. Pelos “serviços”, recebia mais de R$ 19 mil.

O equipamento de monitoramento ficava no apartamento. Paulo Vinicius pegava a tornozeleira e levava até o Jardim Florianópolis nas ocasiões em que Witer estava em viagens ao litoral de Santa Catarina e Rio de Janeiro. No dia 14 de março, quando W.T estava em Santa Catarina, a Polícia apurou que a tornozeleira emitiu a localização em um colégio de alto padrão de Cuiabá, onde o “fiel escudeiro” foi levar a filha de Witer.

Antes de W.T ser preso em Maceió, a tornozeleira emitiu sinal de movimentação do apartamento para um shopping.





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Comentários (2)

  • Cuiaba

    Quarta-Feira, 15 de Maio de 2024, 16h51
  • Agora vem a grande pergunta......se a tal tornozeleira eletrônica era constantemente retirada e colocada, é de se pensar que existe alguém com treinamento e conhecimento técnico pra realizar essa operação não é? Pois bem....e quem seria essa pessoa ? Será que quem tem o dever de fiscalizar essa situação não via que algo tava errado??????
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  • jj filho

    Quarta-Feira, 15 de Maio de 2024, 14h46
  • carregador de wiffi 19 mil ? puts bom pra carvalho.
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