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SERVIÇOS

Efeitos da greve em hospital universitário são investigados pelo MPF

Hospital Júlio Müller tem em seus quadros servidores ligados à UFMT

VINICIUS MENDES
Gazeta Digital

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hospital julio muller

 

Por meio de portaria publicada no Diário do Ministério Público Federal (MPF) desta segunda-feira (10) a procuradora da República Denise Nunes Rocha Müller Slhessarenko instaurou um procedimento administrativo para apurar as consequências das greves no atendimento do Hospital Universitário Júlio Müller, em Cuiabá. Um dos movimentos grevistas é o dos servidores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que ainda não fi encerrado.

Na portaria a representante do MPF cita que o Hospital Júlio Müller é administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). A unidade tem em seu quadro servidores públicos efetivos vinculados à UFMT, assim como empregados públicos vinculados diretamente à EBSERH, que é a responsável pela gestão administrativa dos dois grupos.

A procuradora então citou que no hospital houve a deflagração de dois movimentos grevistas, um dos trabalhadores da EBSERH, que durou 3 dias, e outro dos servidores da UFMT, vinculados ao Regime Jurídico Único (RJU) e lotados no HUJM-UFMT, que teve início no último mês de março e ainda está em andamento.

O movimento na UFMT já gerou preocupação em outra situação, como a dos alunos que estão prestes a terminar o curso. No mês passado, o comando de greve havia informado que não haveria colação de grau, apenas para casos específicos.

Porém, a cerimônia foi mantida após decisão da administração superior da instituição, mesmo em meio à greve docente e dos técnico-administrativos em educação (TAEs) das universidades e institutos federais. Por considerar que os serviços de saúde prestados pelo hospital são essenciais, a procuradora decidiu então acompanhar os efeitos destas greves.

“Procedimento administrativo, com o objetivo de acompanhar as consequências dos movimentos grevistas deflagrados pelos profissionais que atuam no Hospital Universitário Júlio Müller, tanto dos empregados públicos pertencentes ao quadro de profissionais da EBSERH, quanto dos servidores pertencentes ao quadro da Universidade Federal do Mato Grosso”, diz trecho do documento.





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