A empresa I.S Comércio de Madeiras conseguiu liminar no Tribunal de Justiça (TJ) para que seja feita uma perícia ‘in loco’ com fotografias e laudo técnico para que sejam verificados o dano estrutural no no imóvel em função das obras do Viaduto do Despraiado.
A empresa reivindica que o Estado seja obrigado a custear a despesa de reforma da empresa, uma vez que, está prejudicada em sua estrutura.
O argumento é que logo que começou a construção do viaduto, com as perfurações para implantar as sapatas, o solo tremia muito, o que acabou abalando a estrutura das paredes da empresa.
Com o decorrer dos serviços, as paredes foram rachando, e inclusive, veio o imóvel a ceder em sua estrutura correndo risco de vir a desabar.
Após a conclusão da perícia, será julgado o pedido de antecipação da tutela para que o Estado seja responsável em custear a reforma da empresa que atua no ramo de venda de madeira.
A decisão dada no dia 23 de abril pela juíza Antônia Siqueira Gonçalves Rodrigues determino que o engenheiro civil Gabriel Libardi de Souza seja responsável pela produção do relatório técnico.
Nas proximidades do Viaduto do Despraiado, a Secopa enfrenta dificuldades para iniciar a obra de contenção do Morro do Despraiado, localizado na pista marginal do viaduto, na Avenida Miguel Sutil. O risco de deslizamento foi confirmado pela Defesa Civil no final do ano passado.
De acordo com o secretário da Copa (Secopa), Maurício Guimarães, a licitação para realização da obra de contenção no local já está em andamento e o gasto do Governo do Estado deverá ser de aproximadamente R$ 2 milhões.
O morro deverá ser escalonado em forma de talude (plano inclinado que limita um aterro), com recobrimento vegetal para proteger o solo da erosão, ao invés do muro de arrimo de cinco metros antes previsto para o local.