Cidades Quarta-Feira, 20 de Setembro de 2023, 16h:45 | Atualizado:

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FORNO TOTAL

Estudo projeta 5 meses de calor extremo por ano em Cuiabá até 2050

Capital de MT será oitava cidade mais quente do país

BRENDA CLOSS
Da Redação

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Otmar de Oliveira

calor, baixa umidade

 

Estudo feito pela CarbonPlan e o The Washington Post calculou quantos dias de calor cada cidade ao redor do mundo poderá enfrentar em um futuro próximo, no caso, até 2050. No Brasil, nove capitais aparecem com mais de 100 dias de calorão, entre elas está Cuiabá. 

A pesquisa, realizada pela CarbonPlan, uma organização sem fins lucrativos que desenvolve dados climáticos publicamente disponíveis, em parceria com o The Washington Post, usou dados para produzir previsões sobre a frequência com que pessoas em quase 15.500 cidades enfrentariam um calor tão intenso que poderiam adoecer rapidamente — no curto prazo e também nas próximas décadas.

A cidade brasileira que aparece em primeiro é Manaus. A capital amazonense tem o maior valor absoluto entre as capitais brasileiras: 258 dias (pouco menos de 9 meses). 

Em seguida e com destaque, é Belém, onde, de acordo com o estudo é possível observar o maior crescimento de dias de calor extremo no levantamento: a previsão é de 222 dias - um salto equivalente à seis meses em relação aos dados dos anos 2000.

Cuiabá é a primeira capital que aparece na lista da região Centro-Oeste, com 168 dias, ou seja, pouco mais de cinco meses. A cidade mato-grossense perde apenas para outras quatro cidades da região Norte, sendo elas: Porto Velho (218), Rio Branco (212), Boa Vista (190) e Macapá (185).

Vale destacar que no momento o Brasil passa por uma onda intensa de calor. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), poderão ser registradas mínimas de 30°C e máximas de até 43°C.

Veja abaixo as capitais brasileiras citadas no estudo como tendo dias acima da média que classifica como em risco - com médias diárias de 32ºC ou mais.

Manaus: 258 dias

Belém: 222

Porto Velho: 218

Rio Branco: 212

Boa Vista: 190

Macapá: 185

Cuiabá: 168

Palmas: 158

Teresina: 155

São Luís: 83

Campo Grande: 39

Rio de Janeiro: 22

Porto Alegre: 8

Florianópolis: 7

Goiânia: 6

Aracaju: 3

João Pessoa: 3

Natal: 3

Salvador: 2

Belo Horizonte: 1

São Paulo e Brasília, são citadas como "zero" ou seus dados não estavam disponíveis. 

*Com informações do UOL





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Comentários (4)

  • Fabrício

    Quarta-Feira, 20 de Setembro de 2023, 20h43
  • João José, respeito sua idade, não confio nem duvido da pesquisa, mas aí dizer que nada mudou? Tá de brincadeira né?
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  • João José

    Quarta-Feira, 20 de Setembro de 2023, 18h16
  • Estudos.... blablablá... desde criança me lembro dessa temporada de calor, fiquei adolescente, adulto hoje sou idoso e continua a mesma coisa. Nada mudou. Única diferença é que Cuiabá cresceu e virou um mar de concreto e asfalto, o que aumenta a sensação térmica.
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  • Alencar

    Quarta-Feira, 20 de Setembro de 2023, 17h49
  • Continuem desmatando, continuem poluindo os rios, continuem sem reflorestar, sem plantar árvores na cidade. Será muito pior. A resposta da natureza é implacável.
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  • Rosimar

    Quarta-Feira, 20 de Setembro de 2023, 17h48
  • Engraçado a maioria das cidades estao na regiao a.amazonica, enquanto as do nordeste onde a vegetacao e o clima ja e seco naturalmente quase nada. Esssa pesquisa parece fake e com interesses embutidos!
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