A técnica administrativa educacional do Colégio Estadual da Polícia Militar Tiradentes, em Cuiabá, Isa Mara Castro Rondon, alega estar sofrendo preconceito por policiais da unidade e registrou um boletim de ocorrência denunciando ameaças de transferência após fazer tranças no cabelo. Uma denúncia na Corregedoria da PM também foi registrada na segunda-feira (25).
De acordo com a servidora, ela foi contratada para trabalhar até dezembro deste ano, mas, depois que trançou os cabelos, teria sido coagida a retirar as tranças para que continuasse atuando na unidade. O g1 teve acesso a uma conversa gravada entre a servidora e um coronel da instituição. “Se você quiser usar [as tranças] tudo bem, você vai usar, mas eu vou pedir pra te tirar daqui [do colégio]”, disse o militar.
A diretoria do colégio não quis se pronunciar sobre o caso, mas, ao g1, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) informou que, mesmo o colégio tendo gestão militar, o código de conduta para os servidores públicos é o mesmo, independente da direção da unidade. Como o regulamento não proíbe o uso de tranças ou a pintura do cabelo, a funcionária não viola nenhuma cláusula do estatuto, conforme o estado.
Por outro lado, segundo a funcionária, a Diretoria Regional de Educação (DRE) forneceu uma lista de escolas para ela sair da militar e ser transferida para um colégio comum.
Ao g1, a servidora contou que alguns alunos do colégio reclamaram na diretoria do porquê ela poder fazer tranças e os estudantes não. Depois disso, Isa disse que passou a ser ameaçada pelos militares para fazer a mudança.
“Estudei no Tiradentes e entendo que tem um padrão de vestimenta e eles alegam isso, que porque fui aluna, automaticamente preciso seguir o padrão. Mas agora sou servidora pública, então não tem motivos para eu me vestir e me portar como aluna”, pontuou.
De acordo com o advogado Giovane de Albuquerque Figueiredo, a direção do colégio, por lei, não pode obrigar a funcionária a retirar as tranças ou tingir o cabelo e que essa atitude cabe indenização.
Devido à ameaça de transferência e por não constar a proibição da cor e da trança no cabelo no regulamento, Isa procurou a delegacia e denunciou o diretor, a coordenadora, que também é militar, e uma sargento por injúria racial e preconceito.
“Estou sofrendo preconceito por causa do rastafári que coloquei. Estou passando mal, não consigo dormir e nem comer. Me mandaram uma lista com escolas para eu ser transferida, mas nenhuma é próxima de onde moro. Não estou bem, nunca passei por isso antes”, ressaltou.
Maria Madalena
Sábado, 30 de Setembro de 2023, 23h57Irmão universal
Sábado, 30 de Setembro de 2023, 08h30Augusto
Sábado, 30 de Setembro de 2023, 05h24Para Raul
Sábado, 30 de Setembro de 2023, 02h14João Batista
Sexta-Feira, 29 de Setembro de 2023, 21h07Raul
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Sexta-Feira, 29 de Setembro de 2023, 18h22Maria Auxiliadora
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Sexta-Feira, 29 de Setembro de 2023, 18h07Mímimi da porra
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Sexta-Feira, 29 de Setembro de 2023, 16h59Jorge da Biblioteca
Sexta-Feira, 29 de Setembro de 2023, 16h52Antônio
Sexta-Feira, 29 de Setembro de 2023, 15h50Contribuinte.
Sexta-Feira, 29 de Setembro de 2023, 15h42Duvido e muito!
Sexta-Feira, 29 de Setembro de 2023, 15h31Francispaulo
Sexta-Feira, 29 de Setembro de 2023, 15h19Alcy
Sexta-Feira, 29 de Setembro de 2023, 15h15