Representantes do setor que exploram os serviços funerário de Cuiabá rebateram as declarações do vereador Juca do Guaraná Filho (PTdoB), de que existe uma “máfia das funerárias” na capital. De acordo com o empresário Nilson Marques, da funerária Dom Bosco, os serviços são concessionados e ocorreram dentro da legalidade.
Segundo ele, a licitação para exploração do setor ocorreu em 2012 e tem 10 anos de duração. “A licitação foi aberta, com a concorrência divulgada em nível nacional. Seis empresas mostraram interesse e duas saíram vencedores”, declarou o empresário.
O empresário destacou que entre as obrigações das funerárias estão o atendimentos a carentes de forma gratuita. “Temos três tipos de caixão que são cedidos gratuitamente a população. O serviço funerário de Cuiabá é considerado um dos três melhores do Brasil”, assinalou.
Além disso, a funerária é responsável por cuidar de três cemitérios na capital do Estado sem qualquer tipo de cobrança ao município. “É bom deixar claro que os serviços funerários não tem preço, tem tarifas que são tabeladas. E várias taxas que são pagas vão para o cofre da prefeitura”, explicou.
Por fim, o empresário afirmou que está a disposição da Câmara de Cuiabá e de órgãos competentes para prestar esclarecimentos sobre as denúncias do parlamentar. “O vereador não pode sair falando uma besteira dessas. Temos 40 anos de atuação e não temos nenhum processo, nem trabalhista”, finalizou.
CRÍTICAS
Na sessão da última quinta-feira, o vereador Juca do Guaraná apresentou um projeto que visa ampliar o número de funerárias atuando em Cuiabá. Ele denunciou que o monopólio faz existir uma "máfia das funerárias" na capital do Estado. "Atualmente existem apenas duas funerárias em Cuiabá e esse número deverá subir para seis. A população tem direito a livre escolha, para optar por qual empresa vai querer, qual o menor preço, e o mais acessível”, disse.
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