Está agendado para esta terça-feira (7) o julgamento de Miro Arcângelo Gonçalves de Jesus, vulgo “Miro Louco ou Gentil”, pelo homicídio de Alexandre Emanuel de Jesus em outubro de 2015. Miro, apontado como líder e articulador da facção criminosa Comando Vermelho, em Mato Grosso, deveria ter sido julgado no último dia 2 de abril, mas a sessão foi adiada. Foi protocolado nesta segunda-feira (6) um novo pedido de adiamento, mas ainda não houve decisão.
Alexandre, conhecido como “Pato”, então com 19 anos, foi executado com 4 tiros no bairro Nova Esperança 2, em Cuiabá. A vítima estava em uma motocicleta quando foi abordada pelo suspeito a pé. O motivo do crime foi a demora de Alexandre em quitar uma dívida de R$ 200 com “Miro Louco”.
Consta nos autos que Miro deu ordens a outro facionado para que matasse Alexandre a tiros. Ficou acertado que, no dia do crime, a vítima entregaria o dinheiro ao subordinado de Miro, já que o líder da facção estava preso.
Alexandre chegou a conversar com o mandante algumas vezes por telefone momentos antes do homicídio e depois foi se encontrar com o outro faccionado, que o matou com diversos disparos de arma de fogo.
Na semana passada a 1ª Vara Criminal de Cuiabá negou um pedido de revogação da prisão preventiva de Miro. Nesta segunda-feira (6) foi juntada uma petição, buscando um novo adiamento.