Cidades Quarta-Feira, 02 de Novembro de 2022, 08h:10 | Atualizado:

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ABADOM

Investigador réu por sequestro de traficante é autorizado a “voltar às ruas”

Ele foi processado nas esferas penal e cível depois de ter sido preso em 2013

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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O juiz da Vara Especializada em Ações Coletivas do Tribunal de Justiça (TJMT), Bruno D’Oliveira Marques, autorizou o investigador da Polícia Judiciária Civil (PJC), Márcio Severo Arrial, a voltar a fazer parte de operações policiais. O servidor tinha permissão apenas de exercer funções administrativas em razão de ser réu num processo derivado da Operação Abadom, que apura as circunstâncias em que membros da PJC sequestraram um traficante de drogas e exigiram R$ 180 mil de “resgate”.

Em seu pedido, Márcio Severo Arrial alegou que exerce funções administrativas há 3 anos, e que foi absolvido na esfera criminal dos mesmos fatos apurados neste processo, que tramita na vara cível.

“Após o transcurso de mais de 3 anos e considerando que o réu foi absolvido no processo criminal envolvendo os mesmos fatos e ainda o fato de que há necessidade de que desempenhe todas as suas funções policiais junto à unidade policial na qual está lotado, tal medida já pode ser revogada, possibilitando o retorno a todas as funções policiais”, defendeu o investigador.

Bruno D’Oliveira Marques concordou com o argumento, autorizando Márcio Severo Arrial a “voltar às ruas”, em decisão do dia 28 de outubro de 2022. O magistrado também revelou que superiores do investigador “avalizaram” seu retorno.

“O demandado trouxe aos autos declaração subscrita pela Excelentíssima Delegada de Polícia Vanessa Aguiar da Cunha Garcez, a qual, além de informar acerca da ‘necessidade de contingente para realizar a localização e prisão’ de suspeitos, atesta ser chefe imediata do réu, assim como que o mesmo ‘presta excelente serviço’ e ‘nunca apresentou nenhum desvio que desabone a sua conduta’”.

OPERAÇÃO ABADOM

O processo é derivado da Operação Abadom, deflagrada pela PJC no ano de 2013. São réus nos autos o delegado da PJC, João Bosco Ribeiro de Barros, sua esposa, a investigadora Gláucia Cristina Moura Alt, os investigadores Leonel Constantino de Arruda, Márcio Severo Arrial, além de Cláudio Roberto da Costa e George Fontoura Filgueiras. Os policiais foram acusados de sequestrar o traficante Volcimar Pires de Barros e cobrar R$ 180 mil do chefe da quadrilha pelo resgate do membro do grupo.

Segundo a denúncia do Ministério Público na esfera criminal, os policiais exigiram o pagamento para liberar o suspeito, deixando de autua-lo pelo crime de tráfico, mesmo sem comprovação da posse de droga. Narram os autos que o objetivo do grupo era atingir o chefe da organização criminosa, Marco Antônio da Silva.





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Comentários (1)

  • Bosco

    Quarta-Feira, 02 de Novembro de 2022, 16h33
  • Ele fez isso e ainda faz arroxador Bandido da farda LEGITIMADO PELO ESTADO DE MATO GROSSO!!!!
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