Cidades Sábado, 05 de Fevereiro de 2022, 08h:50 | Atualizado:

Sábado, 05 de Fevereiro de 2022, 08h:50 | Atualizado:

TRIBUNAL

Justiça mantém prisão de 5 do CV por morte de 3 vendedores

Vítimas foram confundidas com integrantes do PCC e foram mortas com crueldade

RAFAEL COSTA
Da Redação

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

vendedorestapetes.jpg

 

 

O juiz da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Flávio Miraglia Fernandes, manteve a prisão preventiva de cinco membros da organização criminosa Comando Vermelho pela suspeita de participação no assassinato de três vendedores de tapete de São Paulo que estavam morando temporariamente no bairro Nova Esperança II em Cuiabá.

O crime ocorreu em outubro de 2019. Seguirão detidos Daniel Almeida Amorim, Pedro Henrique Frazão dos Santos, Jean Carlos Mesquita Filho, Rayan Junior da Silva Alvarenga e Anderson Therezan Melo da Luz. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (4) no Diário da Justiça.

A defesa dos acusados ingressou com pedido de revogação da prisão preventiva, alegando que não há contemporaneidade dos fatos, o que poderia levar a adoção de medidas cautelares como o uso da tornozeleira eletrônica. 

O magistrado rebateu o argumento ressaltando que todos os réus são de alta periculosidade, pois admitem integrar o Comando Vermelho e ainda são réus em outros processos criminais. 

“Além  do  crime  que  aqui  se processa. Pedro Henrique Frazão dos Santos também possuiu antecedentes criminais, os  quais  envolvem  homicídio  e  posse  de  drogas. Jean  Carlos Mesquita  Filho  responde (eu) a  procedimentos  criminais  por  sequestro  e cárcere  privado, furto, furto  qualificado  e  tráfico. Portanto, todos os denunciados acima  relatados  possuem  na  atividade  criminosa  certa habitualidade, bem  como  os  fatos  descritos  à  exordial  relatam  fatos  que envolvem facção criminosa e, como se sabe, tais facções são responsáveis por diversos crimes, bem como seus faccionados não medem esforços para o  cumprimento  das  ordens  de  emanadas”, diz um dos trechos da decisão. 

O caso

De acordo com a investigação da Polícia Civil, as vítimas estavam morando na residência onde foram mortas aproximadamente uma semana antes do crime. Quando chegaram na região, passaram a ser monitorados e inclusive foram levados para uma casa, onde foram ‘julgados’ pelo tribunal do crime da facção.

Os criminosos pegaram os celulares das vítimas, e, na ocasião, elas foram liberadas e retornaram para casa. No entanto, dias depois, os vendedores foram surpreendidos pelos bandidos.

“Os jovens vieram do estado de São Paulo para trabalhar na nossa capital e foram confundidos com membros de uma facção paulista [Primeiro Comando da Capital]. De acordo com as investigações, pelo menos oito suspeitos participaram deste triplo homicídio e eles fazem parte de uma facção criminosa [Comando Vermelho]”, explicou o delegado Mário Santiago.





Postar um novo comentário





Comentários (2)

  • Araponga 7007 Rondonópolis

    Sábado, 05 de Fevereiro de 2022, 10h29
  • Autoridades Civis e Militares. "Corta esse CV" enquanto é cedo. Lembram que ano de 1992/93 eles queriam se implantar estabilizar aqui no Mato grosso na Região de Juina e 1º Março em Cuiaba - COE PMMT cortou neutralizou eles .. Hoje tem BOPE, GCCO, GOE, ROTAM, FT, CAVALARIA, CIOPAER e não da conta dessa CV & PCC Marcos Camacho MARCOLA veio cair aqui ano 1998 no ROUBO A BANCO AV GETULIO VARGAS levou 8 Milhões deu 2 Milhões FUGIU PELA PORTA DA FRENTE DO PRESIDIO CARUMBÉ numa fuga espetacular..
    1
    0



  • Carol boca de veludo

    Sábado, 05 de Fevereiro de 2022, 09h09
  • Não aguento ver um ladrão morrendo em confronto com a Polícia porque matou alguém pra roubar um celular pra vender pra comprar pinga maconha crack, pra que que mata pra roubar um celular ? Cara pra falar um trem desse é um canalha safado vagabundo lixo
    3
    0











Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet