O juiz da 6ª Vara Cível de Cuiabá, Luís Otávio Pereira Marques, determinou a penhora de 30% do salário do médico Ruy de Souza Gonçalves, que atua na prefeitura de Cuiabá. Segundo informações de um processo que tramita desde o ano de 2010, Barbosa tenta condenar o Banco do Brasil ao pagamento de uma indenização por danos morais em razão de ter um cheque devolvido pela instituição financeira (sem fundos).
Nos autos, o médico, que também é advogado, alega que sua conta bancária possuía fundos para compensar o cheque, e que o Banco do Brasil teria apresentado documentos falsos para atestar a falta de recursos na conta bancária.
Barbosa saiu derrotado na discussão jurídica, sendo condenado ao pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios. Com o processo atualmente na fase de cumprimento de sentença, o Banco do Brasil solicitou a penhora do salário do médico para pagamento da condenação ao juiz da 6ª Vara Cível, que concordou com o pedido em decisão publicada na última quinta-feira (8).
“No presente caso, o executado é funcionário público municipal, conforme se observa do documento juntado pelo exequente. Deste modo, possível o deferimento da penhora em parte no percentual de 30% do provento do executado”, diz o processo.
No Portal Transparência da prefeitura de Cuiabá consta apenas um registro de um salário recebido pelo médico neste ano de 2025 no valor bruto de R$ 18,9 mil, além de informar que ele estaria licenciado ou afastado do cargo.
Ruy de Souza Gonçalves já invadiu o gabinete de uma juíza do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) para “tirar satisfação” de uma suposta ofensa sofrida numa decisão. Ele também foi acusado de assédio sexual contra uma paciente de 32 anos na UPA Pascoal Ramos, em Cuiabá, no fim do ano passado.