Um laudo recente confirmou as suspeitas de uma família em Cuiabá que viveu uma verdadeira tragédia com a perda de sua cachorra. O exame de necropsia apontou que a morte foi causada por coagulação intravascular disseminada, uma condição associada ao intenso calor que a cadela foi submetida enquanto estava em uma van de transporte de um pet shop. O tutor, profundamente abalado, agora busca alertar outras famílias e cobrar responsabilidade dos serviços de transporte de animais.
O incidente ocorreu quando a cachorra foi levada saudável para um banho no pet shop e retornou em estado gravíssimo, apresentando sinais de sofrimento por calor extremo. “Minha cachorrinha foi fritada de calor dentro daquela van. Ver ela voltar praticamente sem vida, após sair tão saudável e cheia de energia, foi devastador”, relatou o médico legista e anestesista João Marcos Rondon, que tentou socorrê-la ao levá-la imediatamente a uma clínica veterinária, onde a cachorra foi entubada, mas não resistiu.
O laudo da necropsia confirmou que a causa da morte foi a coagulação intravascular disseminada, uma condição frequentemente associada ao superaquecimento corporal. Em termos leigos, essa condição significa que o calor extremo causou uma falência dos sistemas internos da cachorra, levando à formação de coágulos em todo o corpo e, por fim, à sua morte.
A família está profundamente abalada com a perda. Os filhos, ainda traumatizados pelo que viram, têm pesadelos frequentes e estão dormindo no quarto dos pais para se sentirem seguros. “Essa dor é imensa e irreparável. Estamos sem chão e nos esforçando para seguir em frente, mas queremos que essa história sirva de alerta para que outras famílias não passem pelo que estamos passando”, acrescentou João Marcos Rondon.
Em vez de buscar compensação financeira, a família já afirmou que doará qualquer eventual ganho em processos judiciais a instituições de cuidado animal. Seu foco, agora, é o alerta e a conscientização. “Não queremos que essa perda seja em vão. Queremos que outros donos de animais saibam dos riscos e que prestadores de serviço tenham mais responsabilidade. Nossa dor precisa servir para evitar que essa tragédia se repita com outras famílias”, desabafou João Marcos Rondon.
Esse caso levanta questões importantes sobre a regulamentação e fiscalização de serviços de transporte de animais. É urgente que sejam implementadas diretrizes claras para garantir a segurança e o bem-estar dos animais, evitando que tragédias como essa ocorram no futuro.
A família agora apela para que todos compartilhem essa história, na esperança de conscientizar a comunidade e pressionar por mudanças nos serviços de transporte de animais. “A perda da nossa cachorrinha não pode ter sido em vão. Precisamos garantir que outros animais e outras famílias estejam protegidos”, conclui João Marcos Rondon.
Para mais informações e contato com a família, entre em contato com João Marcos Rondon pelo telefone: (65) 99972-1520.
Adilio
Sábado, 02 de Novembro de 2024, 17h51voto secreto
Sábado, 02 de Novembro de 2024, 14h29Eliane
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