Cidades Quarta-Feira, 23 de Julho de 2025, 13h:26 | Atualizado:

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SENTENÇAS

Lobista foi alvo de duas operações da PF

 

G1-MT

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Andreson de Oliveira Gonçalves foi apontado como peça importante no esquema de vendas de sentenças judiciais e foi alvo de duas operações da Polícia Federal, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Ele foi preso em novembro de 2024, mas teve a prisão domiciliar concedida pela Justiça na sexta-feira (17) devido ao estado crítico de saúde e aparência esquelética (entenda mais abaixo).

Em agosto de 2024, durante a Operação Sisamnes, o lobista foi investigado por ser um dos responsáveis por aproximar dois desembargadores, Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho, do advogado Roberto Zampieri, assassinado a tiros em 2023. Mensagens no celular de Zampieri levaram ao afastamento dos magistrados por suspeita de venda de decisões judiciais.

De a acordo com as investigações, também foram encontrados áudios de Andreson no celular de Zampieri, em que ele relata cobranças de pagamentos em aberto ao advogado.

Ao g1, a defesa de Andreson disse que não irá se manifestar devido o caráter sigiloso do processo.

Em novembro do mesmo ano, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão nas casas dos desembargadores e prendeu Andreson, apontado como intermediário das vendas.

O lobista também foi alvo da Operação Ultima Ratio, em outubro de 2024, que afastou cinco desembargadores de Mato Grosso do Sul, investigados por corrupção e vendas de sentenças.

 

Perda de peso na prisão

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Segundo a defesa de Andreson, ele passou por uma cirurgia em 2020 chamada gastrectomia vertical com interposição ileal, procedimento que envolve a retirada de parte do intestino e altera significativamente a digestão e absorção de alimentos. Em fevereiro de 2025, enquanto estava na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, ele solicitou na Justiça o direito a uma alimentação especial, adequada à sua condição de saúde.

A defesa alega que ele teve crises dentro da unidade, com o estado psicológico comprometido e perda de peso, devido a uma alimentação inadequada e falta de contato com a família.

Na ocasião, a Justiça de Mato Grosso autorizou a entrega de refeições específicas três vezes por semana. Entre os itens autorizados estavam carne assada, atum, chocolates e outros alimentos compatíveis com sua dieta (veja a lista completa).

No entanto, oito meses após a prisão, imagens da perícia mostram o lobista visivelmente debilitado, com aparência esquelética. Ele estava detido em um presídio federal no Distrito Federal e agora deverá cumprir prisão domiciliar em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá.





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