Cidades Quinta-Feira, 13 de Março de 2014, 16h:41 | Atualizado:

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FALTA DE MÉDICOS

Mães protestam na frente da casa de prefeito

 

Da Redação
TANGARÁ

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hospital

 

Um grupo de 10 mães fez um protesto na frente da casa do prefeito de Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, Fábio Junqueira, nesta quarta-feira (12). Com gritos de 'queremos pediatra', as mães cobraram solução para a falta de atendimento no hospital do município. A Polícia Militar foi acionada para controlar a situação. O prefeito não apareceu para conversar com as manifestantes e alegou que estava em uma reunião com os médicos, que também exigiam melhores condições de trabalho.

O prefeito Fábio Junqueira ainda não se pronunciou sobre as reclamações de médicos e dos pacientes sobre a falta de estrutura na rede municipal de saúde em Tangará da Serra. “Lá as crianças não estão sendo medicadas. Estão simplesmente deitadas em uma cama. Se for para ficarem deitadas, que fiquem em casa. Elas precisam de remédios”, esbravejou a mãe, Franciele Soares de Almeida. As mães que realizaram o protesto levaram os filhos no colo. As crianças ainda estavam com a ligação do soro no braço.

Por outro lado, os médicos alegam que com as atuais condições de trabalho é impossível atender a demanda de pacientes. “A estrutura e a situação em que se encontra o hospital é desmotivador para trabalharmos. O médico corre o risco de perder a CRM [Conselho Regional de de Medicina], assim como a enfermeira de perder o Coren [Conselho Regional de Enfermagem], se por ventura, algo de grave acontecer”, pontuou o médico Danilo Giroto.

A reunião dos médicos com o prefeito foi a 'portas fechadas', porém, a categoria saiu desanimada, mesmo depois deles apresentarem propostas na tentativa de amenizar o problema. Oito médicos não querem renovar o contrato com a prefeitura. “Algumas ideias são importantes, como a contratação de alguns especialistas para emergência; exames de imagem que não dispomos aqui; condições estruturais para preencher a escala médica todos os dias e além disso o básico como lençol, sabão, papel toalha e ar-condicionado”, comenta o médico Lidioney Siqueira.

Enquanto o problema não é solucionado, os consultórios do hospital estão vazios e os pacientes internados ficam no corredor porque os leitos são insuficientes.





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