Cidades Sexta-Feira, 25 de Abril de 2014, 18h:51 | Atualizado:

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SAÚDE NA UTI

Médicos de Cuiabá ameaçam com greve geral

 

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Após a polêmica sobre a redução dos pagamentos de adicionais aos médicos do Pronto Socorro da capital (PSM), uma reunião foi feita na noite desta quinta-feira (24) na sede do Sindicato dos Médicos (Sindimed) para análise da documentação que comprove o suposto erro de cálculos da prefeitura. Caso o problema não seja resolvido, médicos garantiram que irão paralisar as atividades por tempo indeterminado.

A polêmica que gerou no ‘boato’ de demissão em massa nas unidades de saúde públicas da capital, surgiu após a manifestação de descontentamento da classe médica. Muitos trabalhadores reclamaram da falta de estrutura e efetivo, além da redução dos prêmios, sobre o qual não é cobrado imposto, além de acréscimos sobre insalubridade, horas extras, entre outros.

Os pagamentos adicionais foram aprovados em lei, no dia 24 de fevereiro, pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJ-MT) com o acompanhamento dos órgãos representantes dos médicos e da prefeitura da capital.

A presidente do Sindimed, Elza Queiós, que esteve presente na reunião, afirmou que médicos entregaram holerites para provar a falta do pagamento. Segundo ela, o secretario adjunto de gestão a Secretaria de Saúde, Eroldo Oliveira, esteve presente e recolheu toda documentação precisa para análise. “Ele pediu um prazo de dez dias para que tudo seja analisado detalhadamente, pois cada médico tem um caso diferente”, disse ela.

Uma nova reunião está marcada para sexta-feira que vem, no dia 02/05, para que haja um novo acordo entre os trabalhadores e a prefeitura. “Caso os pagamentos não sejam feitos, a classe vai se reunir para analisar uma nova paralisação geral”, adianta Queirós.

Só na capital, 130 médicos atuam em policlínicas, UPA e unidades do Programa de Saúde da Família (PSF). Cerca de 70% deste efetivo é contratado pela prefeitura.

Outro lado

A assessoria da Secretaria de Saúde confirmou que o secretario adjunto esteve na reunião da última quinta-feira (24) com os médicos e o sindicato.

Segundo o órgão, ele recolheu a documentação para análise e disse que vai ressarcir todos os médicos que foram prejudicados pela ‘falha de contabilidade’ da prefeitura. E que vai seguir de acordo com o pagamento estipulado pela decisão do TJ.





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