Cidades Segunda-Feira, 03 de Setembro de 2018, 18h:52 | Atualizado:

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SAÚDE

Médicos pedem demissão na Santa Casa de Cuiabá

 

Ana Flávia Corrêa
Gazeta Digital

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Após o fim da greve de servidores que durou 30 dias, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Infantil da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá continua sem receber novas internações. O motivo seria o pedido de demissão de alguns funcionários, entre médicos e enfermeiros, devido à falta de pagamento que ocasionou a paralisação.

Segundo o presidente da instituição, o médico Antônio Preza, uma reunião com a categoria está agendada para a próxima quarta-feira (5). Deve ser analisado se os funcionários continuarão com o posicionamento mesmo após a quitação de parte dos valores devidos na última quinta-feira (30). Ele não informou a quantidade de funcionários que pediram demissão.

Em 30 de julho deste ano, a unidade deixou de receber novas internações pela falta de recursos para manutenção e pagamento dos funcionários. Preza relatou, na ocasião, o atraso nos repasses da Prefeitura de R$ 20 milhões. Ainda, explicou que todo mês a unidade tem um déficit de R$ 700 mil.

A Santa Casa voltou a funcionar após um acordo firmado no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) na semana passada entre o governo do Estado, a Prefeitura de Cuiabá e a instituição, que previa o encerramento da greve após o pagamento dos funcionários. O valor destinado para o repasse à categoria totaliza R$ 2,3 milhões, correspondentes a metade dos dois meses de atraso.

De acordo com a assessoria do hospital, R$ 1,5 milhão será pago pelo Estado e a Santa Casa subsidiará R$ 800 mil. Até 5 de setembro, é previsto que a Prefeitura faça o repasse de mais R$ 1,5 milhão. 5 de outubro é o prazo para que a parte final do acordo, de R$ 3 milhões, seja paga.

O acordo ainda prevê a realização de auditorias dentro da Santa Casa, a criação de um comitê para auxiliar na gestão do hospital , a proibição de nepotismo e a penalização de 5% caso o gestor não devolva o empréstimo em até 120 dias.  

 





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Comentários (4)

  • Jonas Monteiro

    Terça-Feira, 04 de Setembro de 2018, 09h52
  • As entidades filantrópicas de saúde possuem isenção de vários impostos, recebem pacientes do SUS, particulares e convênios, recebem verbas públicas, doações, emendas parlamentares, mas estão sempre no vermelho. A razão é óbvia, FALTA DE GESTÃO. Desde quando médico é administrador? Médico fez medicina e alguns são bons nisso. Como os médicos da UTI adulto da Santa casa, são aguerridos, dedicados e talentosos.
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  • Ana Paula

    Terça-Feira, 04 de Setembro de 2018, 07h49
  • Vixi acabou a mamata. vão pular fora
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  • Transpar?ncia = Credibilidade

    Terça-Feira, 04 de Setembro de 2018, 00h03
  • Caro Gilmar, deixe de ser leviano, não precisa ser nenhum "expert" para saber que o mau das instituições filantrópicas sempre foi a má administração por seus diretores. Ex: a direção da Santa Casa e dos funcionários em recentes audiências de conciliação, em que estiveram presentes representantes Estado, do Município, resistiram enquanto puderam em aceitar pelo menos alguns pontos, que incluem a submissão do hospital a auditorias da Controladoria Geral do Estado (CGE), proibição do nepotismo e a penalização de 5% ao gestor caso não devolva o empréstimo em até 120 dias. Contudo, um acordo recente entre as partes garante o empréstimo de R$ 6 milhões, sendo que a Santa Casa se compromete a solicitar à Sociedade Mantenedora uma assembleia para a revisão do estatuto, encaminhando proposta para a implantação do Comitê de Governança, que deverá ser composto por membros da direção, corpo clínico e trabalhadores. A entidade também se compromete a fornecer as informações necessárias e o livre trânsito de servidores da Controladoria Geral do Estado (CGE) para a realização de uma auditoria sobre todos os recursos públicos empregados na entidade. Realizada a auditoria, a Santa Casa elaborará um Plano de Providências em até 60 dias, no intuito de aprimorar sua gestão, submetendo-o ao seu Conselho Fiscal. Também se compromete a apresentar um plano de alteração da composição das receitas, passando para a proporção de 60% para atendimento SUS e 40% para atendimento à Rede Privada. Por fim, a entidade deverá restituir os valores repassados (R$ 6 milhões) pelo Poder Público em até 120 dias. (fonte:http://www.folhamax.com/principal)
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  • Gilmar

    Segunda-Feira, 03 de Setembro de 2018, 20h15
  • Eu não sei como o taques tem a cara de pau de tentar reeleição. A prioridade numa administração ele não está nem aí que e a saude da população. Na verdade o mais doente no estado e ele.
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