Cidades Sábado, 03 de Novembro de 2018, 11h:45 | Atualizado:

Sábado, 03 de Novembro de 2018, 11h:45 | Atualizado:

INQUÉRITO CIVIL

MPE investiga privilégios e cobrança de taxa para estudar na Escola Tiradentes em MT

Segundo denúncia, filhos de militares estariam com preferência para estudar em escola vinculada a PM

LARISSA MALHEIROS
Da Redação

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O Ministério Público Estadual instaurou inquérito civil para investigar supostos privilégios a filhos de militares nas matrículas das Escolas Tiradentes em Mato Grosso. Segundo denúncia realizada pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), a proposta de “credenciamento” nas instituições militares feriu principios constitucionais. 

A investigação será presidida pelo promotor Miguel Slhessarenko Júnior. A portaria que instaurou o procedimento foi assinada no último dia 26 de outubro. 

De acordo com a alegação do CEE, a Escola Estadual da Polícia Militar Tiradentes “Cabo Israel Wesley Prado de Almeida”, localizada no município de Juara (696 km de Cuiabá), estabeleceu reserva de vagas para dependentes de militares, demonstrando assim a ilegalidade. Além desta acusação, o Conselho aponta que não existe “democracia na escolha do gestor da instituição”, ou seja, a indicação é feita pela Polícia Militar. 

O promotor destacou que a representação que era apenas para investigar a escola de Juara se amplia as outras unidades. Ao todo, o Estado possui 10 unidades de escolas militares.

É descrito em requerimento, que por estar sob gestão da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) a escola militar deve seguir a legislação estadual e as regulamentações do Conselho Estadual de Educação. 

“Ressalte-se que, conquanto a representação do Conselho Estadual de Educação refira-se inicialmente à Escola Estadual da Polícia Militar Tiradentes “Cabo Israel Wesley Prado de Almeida”, as possíveis irregularidades narradas pelo CEE têm o condão de afetar o credenciamento e funcionamento das demais unidades de ensino insertas no modelo “escola militar” em Mato Grosso”.

TAXA PARA SELAÇÃO

Outro ponto a ser investigado é a suposta cobrança de taxa para exame de seleção na unidade do Colégio Tiradentes de Cuiabá. Para ingressar na unidade de capital, alunos são submetidos a testes, mas a cobrança da inscrição,, segundo o MPE, seria ilegal. 

“Ainda, aduz o CEE que, no Colégio Estadual da Polícia Militar Tiradentes – Cuiabá, exige-se, para o ingresso do aluno na instituição, a submissão a processo seletivo, para o qual é cobrada taxa de inscrição de R$ 50,00, o que supostamente afrontaria o disposto no art. 206, incisos I e IV da Constituição Federal”, destaca trecho da portaria. 

 





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Comentários (10)

  • Jo?o Ningu?m

    Domingo, 04 de Novembro de 2018, 10h00
  • Agora que abrirão os olhos pra isso que já acontece a muito tempo nesse Colégio? Conheço sobrinho de Coronel aposentado que estudou lá se hoje já se formou em uma faculdade, um cidadão comum chega lá pra ver vaga pro seu filho nunca tem.
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  • kafka

    Sábado, 03 de Novembro de 2018, 22h40
  • Falando em privilegio Na reportagem da Gazeta de 12/03/15, sobre a Verba Indenizatóra da ALMT DE 65 mil reais, Sissy Cambum da Eedação consta do sub titulo:'DISCURSO DE CONTENÇÃO DE GASTOS CAI POR TERRA SE MEDIDA FOR ADOTADA", É o cachorro mordendo o próprio rabo: Faça-me o favor!
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  • Karina

    Sábado, 03 de Novembro de 2018, 20h41
  • Existe leis que defendem a escola dentro dessas prática!! Busquem informação Antes de montarem a matéria dessas Credo!
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  • denise

    Sábado, 03 de Novembro de 2018, 20h29
  • Então tem que faz essa vistoria em todas cidades, aqui Sorriso Mt foi cobrado R$ 50,00 e os filhos de policiais aqui preencheram as vagas sem pagar taxa e com vaga garantida, achei isso um absurdo certos privilegios.
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  • Antonio

    Sábado, 03 de Novembro de 2018, 18h51
  • Me parece que esses órgãos não tem mas o que fazer, vai mecher justamente no que está dando certo, só está faltando um cível querer vestir uma farda para conduzir a instituição, que é obrigado a seguir legislação da Seduc mas o regime é militar e pronto.
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  • Batmanligadajustica

    Sábado, 03 de Novembro de 2018, 18h10
  • Todos os dias e noite professores diretores de escolas públicas são ameacados por alunos criminosos e o mp não faz nada foi só a escola Tiradentes ser destaque na mídia como uma excelente escola tá aí o atuante mp
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  • Rosa Maria

    Sábado, 03 de Novembro de 2018, 17h20
  • MPE vão procurar o que fazer, o Brasil todo sabe que escola Militar é administrada por militar e por isso ela funciona.
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  • Professor Gov. Sirval

    Sábado, 03 de Novembro de 2018, 17h11
  • Mauro Mendes, tira aquele coronel chato lá da Seduc que fica querendo abrir escolas militares até em cidade que falta aluno para as escolas públicas. POLICIA TEM QUE CUIDAR DA SEGURANÇA E NAO QUERER BANCAR EDUCADOR/PROFESSOR. Policial na rua é mais segurança para a população!
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  • alexandre

    Sábado, 03 de Novembro de 2018, 16h36
  • As escolas militares tem que ser diferente do padrão SEDUC, o ideal é que haja disciplina em todas as escolas e respeito ao professor..
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  • Pai revoltado

    Sábado, 03 de Novembro de 2018, 14h08
  • Que bom que o MPE instaurou esse Inquérito, vou fazer questão de servir como testemunha. Principalmente porque uma certa Major que era "comandante" do Tiradentes de Cuiabá, se julga, ou julgava, nem sei mais se esse ser ainda está lá, DONA da Escola. Arquitetava situações pra expulsão de alunos que "davam trabalho" pra Escola. O pior é a coação que ele exercia nos demais servidores (Militares ou não) que muitas vezes são contra os métodos nada ortodoxos dela. Antes que alguém me julgue, quero dizer que que independentemente de ser uma escola sob o regime Militar, ela NÃO está livre dos preceitos educacionais impostos pela Seduc.
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