Cidades Quarta-Feira, 22 de Julho de 2020, 09h:18 | Atualizado:

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COVID-19

MT tem a maior taxa de ocupação de UTIs do país

 

ALINE ALMEIDA
Gazeta Digital

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Estado com maior aceleração da transmissão do coronavírus, Mato Grosso é também, entre as unidades federativas, a que mais apresenta ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Brasil. O apontamento faz parte do Boletim Observatório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Dos 4 Estados em que a ocupação está em alerta, Mato Grosso desponta, ultrapassando os 90%. Goiás, Brasília e Bahia também aparecem na lista com ocupação variando entre 80%.

O levantamento da Fiocruz refere-se as duas últimas semanas. O estudo revela a taxa de 0,8 leito de UTI a cada 10 mil habitantes. O número não varia muito entre as unidades federativas, tanto que no Brasil são 0,9 leito a cada 10 mil. A Fundação traz ainda Mato Grosso como o estado onde houve maior incidência da pandemia. Nas últimas semanas, o crescimento médio diário de casos foi de 4,1% e o de óbitos foi de 0,8%. O Estado que mais se aproxima de Mato Grosso em casos é Santa Catarina, onde o percentual de crescimento diário foi de 3,7%.

Pesquisador da Fiocruz, Diego Xavier reforça que o levantamento reflete o número de casos novos e Mato Grosso ainda não apresenta nem estabilização e nem queda. A expectativa é que o cenário de mortes e infectados continue em alta pelo menos por mais um mês. O pesquisador salienta que o que vem sendo demonstrado no Estado é uma falta de política com investimentos em UTI, por exemplo. Ao contrário, Xavier reforça que o Estado vem apostando na distribuição de medicamentos.

“Os casos novos, grande parte evolui para quadros graves. E, diante dessa falta de UTI, evidentemente o número de óbitos será maior’, afirma Diego Xavier.

Pesquisa

Segundo a Fiocruz, o Observatório irá apresentar dados, de forma clara e didática, da situação dos estados brasileiros e do Distrito Federal em relação ao cenário epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e da covid-19, assim como da capacidade do sistema de saúde para o enfrentamento da pandemia. A ideia é que o documento dê subsídio na tomada de decisões.

 

 





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