Cidades Quarta-Feira, 19 de Março de 2014, 10h:06 | Atualizado:

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Pacientes que precisam de radioterapia tem "esforço duplo" em MT

 

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Pacientes com câncer são obrigados a esperar até de madrugada por sessões de radioterapia, pois há apenas duas máquinas que realizam esse serviço na Capital e uma delas está quebrada desde janeiro. Por causa desse problema, o atendimento foi centralizado na Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá que atende pacientes das 5 horas da manhã às 2 horas da madrugada e ainda assim há demora para o atendimento.

A administradora Andréa Cristina Fróes, 41, começou a fazer sessões de radioterapia para tratar um câncer de mama em fevereiro e precisou enfrentar longas filas na Santa Casa. “A sessão mesmo dura uns 10 minutos, mas como só tem uma máquina já tive que esperar bastante. No começo do tratamento já cheguei às 21h para sair depois das 2h da manhã. Agora está mais organizado, mas mesmo com horário marcado ainda demoram umas 3 horas para me atender”.

Ela afirma que o problema é que são atendidas cerca de 150 pessoas por dia, após a transferência dos pacientes do Hospital de Câncer de Mato Grosso. “Eles tentam atender todo mundo, mas é difícil. A gente precisa fazer sessão todos os dias e só vai nor-malizar o atendimento quando a outra máquina voltar a funcionar”.

Depois de enfrentar um câncer de mama, a historiadora Adriana Capelli, 45, auxilia a mãe que hoje passa pela mesma doença. Ela reclama que a mãe já tem mais de 60 anos e precisa aguardar por atendimento e sair de madrugada do hospital. “Ela é uma senhora e já saiu de lá por volta das 2 horas da manhã e está com a saúde debilitada. Eles estão atendendo em 3 períodos na Santa Casa, mas ainda assim não é suficiente, porque a demanda é grande. Enquanto isso, os pacientes estão sofrendo”.

Coordenadora da radioterapia da Santa Casa, Elisabeth Meurer Alves afirma que esse horário é necessário para que a maioria dos pacientes possa ser atendida, pois é um problema esporádico. “Nós conversamos com os pacientes e estendemos o nosso horário de atendimento para atendermos o máximo de pessoas possível. Preferimos ter esse transtorno do que o transtorno de não ter o tratamento”.

No início de 2013 os pacientes passaram pelo mesmo problema, quando o aparelho de radioterapia da Santa Casa apresentou problemas e ficou 6 meses sem funcionar, o que sobrecarregou o atendimento no Hospital de Câncer.





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