Cidades Domingo, 18 de Maio de 2025, 12h:20 | Atualizado:

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CRIME BÁRBARO

Pai e filho viram réus por morte de Heloysa e podem pegar 90 anos

 

SILVANA RIBAS
Gazeta Digital

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caso Heloysa, postagens benedito

 

Pai e filho se tornam réus na ação penal do feminicídio da adolescente Heloysa Maria de Alencastro Souza, 16, assassinada com requintes de crueldade na tarde do dia 22 de abril, em sua residência, no bairro Morada do Ouro, em Cuiabá. A Justiça recebeu a denúncia contra o servidor público Benedito Anunciação de Santana, 40, e o filho dele, Gustavo Benedito Junior Lara de Santana, 18, acusados de planejar e assassinar a vítima, enteada de Benedito, e jogar o corpo em um poço com cerca de 10 metros de profundidade. Ambos foram denunciados pelo promotor de Justiça Rinaldo Segundo e a denúncia foi aceita pelo juiz Francisco Ney Gayva, da 14ª Vara Criminal da Capital.

Benedito e Gustavo foram denunciados por cinco crimes: feminicídio, lesão corporal, roubo qualificado, extorsão e ocultação de cadáver e, se levados à júri popular, podem ser condenados a penas que somadas podem variar entre 40 e 90 anos de reclusão cada um.

Além de pai e filho, presos em flagrante horas depois da localização do corpo da vítima, outros dois adolescentes, amigos de Gustavo, foram apreendidos e respondem pelos menos crimes na Vara da Infância e Juventude da Capital. J.V.P.B., 16, e J.L.F.G.,17, já possuíam antecedentes de atos infracionais e estão internados em unidade socioeducativa da Capital.

Conforme Rinaldo Segundo, com o recebimento da denúncia, é aberto prazo de 10 dias para apresentação da defesa prévia dos réus e, posteriormente, iniciam as oitivas de testemunhas e acusados. A expectativa é de que ambos sejam levados a júri ainda este ano ou, no máximo, no primeiro semestre de 2026. Mas recursos, tanto da defesa quanto da acusação, podem ampliar esse prazo.

Frisa que o feminicídio foi praticado por motivo torpe, pelo fato de Benedito sentir ciúmes da mãe de Heloysa, a servidora pública Suellen de Alencastro Arruda, 40, com quem convivia e que havia demonstrado a intenção de romper o relacionamento abusivo. Agravado pelo fato da adolescente não ter qualquer chance de defesa ao ficar nas mãos dos três jovens, que a mataram por estrangulamento, de forma cruel.

Gustavo e os dois amigos infratores confessaram os crimes, enquanto Benedito negou participação durante interrogatórios na Polícia Civil. Ele acompanhou a mãe de Heloysa em atendimento hospitalar e postou em suas redes sociais pedidos de ajuda para encontrar a enteada que havia mandado matar.





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