A atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - seccional de Mato Grosso (OAB-MT) e candidata à reeleição, Gisela Cardoso, não respeitou a paridade de gênero na composição da chapa para as eleições de 2024. Embora o regulamento geral da entidade e o edital das eleições exijam a proporção de 50% de candidaturas de cada gênero, a chapa de Gisela apresenta um desequilíbrio, com 57 mulheres e 59 homens, desrespeitando a norma que deveria garantir uma representação igualitária.

Entre os conselheiros titulares, por exemplo, a chapa de Gisela conta com 24 mulheres e 26 homens, novamente ignorando a regra clara de paridade. Conforme previsto no edital das eleições da OAB-MT, as chapas registradas deverão atender à regra de 50% de paridade de gênero, além de incluir um mínimo de 30% de advogados e advogadas negros, conforme previsto no artigo 10 do Provimento nº 222/ 2023 do Conselho Federal da OAB. 

A paridade de gênero foi uma conquista das advogadas na eleição anterior que busca garantir mais representatividade e equidade dentro das instituições. No entanto, a composição da chapa de Gisela Cardoso desconsidera essa exigência.