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As investigações da Polícia Civil, por meio do GCCO (Grupo de Combate ao Crime Organizado) e da Delegacia Fazendária, referentes a “Operação Mantus”, apontaram a existência de duas organizações criminosas muito bem estruturadas em Mato Grosso voltadas a prática do jogo de bicho. Ao todo, 33 pessoas foram identificadas e tiveram as prisões preventivas representadas.
As organizações foram denominadas “Ello/FMC” e “Colibri”. Elas são comandadas, respectivamente, por Frederico Müller Coutinho e por João Arcanjo Ribeiro e Giovani Zen Rodrigues.
As práticas entre as duas são semelhantes. Contudo, em coletiva nesta quarta, o delegado Luiz Henrique Damasceno informou que a Ello/FMC era até “mais organizada” que a Colibri.
Na “Ello/FMC”, liderada por Coutinho, foram identificadas 20 pessoas que tiveram a prisão decretada. Além da liderança, ela contava com 2 gerentes em Cuiabá e Rondonópolis, além da “Gerência de Campo Verde”.
Ainda haviam empresas que davam apoio a organização e os recolhedores de dinheiro.Apesar de “novata”, em comparação a Colibri, o grupo liderado por um dos delatores da “Operação Sodoma” movimentou uma grande quantidade de dinheiro em pouco mais de 1 ano.
Entre pessoas física e jurídica, Coutinho “arrecadou” mais de R$ 11,5 milhões oriundos do jopgo de bicho no período de 12 meses. Além do líder, foram identificados como membros desta organização Indineia Moraes Silva, Dennis Rodrigues de Vasconcelos, Madeleinne Geremias de Barros, Glaison Roberto Almeida Cruz, Werechi Maganha dos Santos, Eduardo Coutinho Gomes, Bruno Almeida dos Reis, Marcelo Conceição Pereira, Alexandro Correia, Edson Nobuo Yabumoto, Haroldo Clementino de Souza, João Henrique Sales de Souza, Ronaldo Guilherme Lisboa dos Santos, Rosalvo Ramos de Oliveira, Breno Cesar Martins, Bruno Cesar Martins, Katia Mara Ferreira Dorileo, Patrícia Moreira Santana, Laender dos Santos Andrade e Adrielle Marques.
COLIBRI
Já a Colibri, conhecida das autoridades policiais desde a década de 90, não perdeu sua força durante o período em que João Arcanjo Ribeiro esteve preso – entre 2003 e 2018. Neste período, comandou seus “negócios” o seu genro, Giovanni Zen Rodrigues.
Porém, as investigações apontaram que Arcanjo retomou as atividades de contravenção quando deixou a prisão, em fevereiro de 2018. Assim, segundo a Polícia Civil, ele e o genro desempenhavam o papel de líder da organização.
A “Colibri” ainda contava com outros setores. A Polícia Civil apontou que, além da liderança, havia a gerência administrativa, a gerência de coleta e a gerência do interior.
Além de Arcanjo e Giovani, a “Colibri” teve como membros identificados Noroel Braz da Costa Filho, Mariano Oliveira da Silva, Adelmar Ferreira Lopes, Sebastião Francisco da Silva, Marcelo Gomes Honorato, Agnaldo Gomes de Azevedo, Paulo César Martins, Augusto Matias Cruz, José Carlos de Freitas e Valcenir Nunes Inerio.
VEJA LISTA DE PRESOS:
Adrielli Marques
Agnaldo Gomes Azevedo
Aldemar Ferreira Lopes
Alexsandro Correia
Augusto Matias Cruz
Breno Cesar Martins
Bruno Almeida dos Reis
Bruno Cesar Aristides Martins
Dennis Rodrigues Vasconcelos
Edson Nobuo Yabumoto
Eduardo Coutinho dos Santos
Frederico Muller Coutinho
Giovani Zem Rodrigues
Glaison Roberto Almeida
Haroldo Clementino Souza
Indineia Moraes Silva
João Arcanjo Ribeiro
João Henrique Sales de Souza
José Carlos de Freitas
Kátia Maria Ferreira Dorileo
Laender dos Santos Andrade
Madeleinne Geremias de Barros
Marcelo Conceição Pereira
Marcelo Gomes Honorato
Mariano Oliveira da Silva
Noroel Braz de Costa Filho
Patrícia Moreira Santana
Paulo Cesar Martins
Ronaldo Guilherme Lisbo dos Santos
Rosalvo Ramos de Oliveira
Sebastião Francico da Silva
Valcenir Nunes Inerio
Werechi Maganha dos Santos