Cidades Segunda-Feira, 21 de Fevereiro de 2022, 16h:15 | Atualizado:

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CONCURSO

Professor recebeu R$ 50 mil para fazer prova no lugar de aluno em MT; veja presos

Troca de identidades foi descoberta pela Polícia Civil antes da prova ser concluída

RAFAEL COSTA
Da Redação

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A Polícia Civil de Cáceres (217 km de Cuiabá) recebeu uma denúncia relatando que um cidadão identificado como Carlos Eduardo de Miranda Coene teria pago R$ 50 mil ao policial penal e professor Luiz Antônio D Agosto para substitui-lo na prova do concurso público da Secretaria de Estado de Segurança Pública realizado no domingo (20). Carlos Coene é um dos presos pela Polícia Civil por suspeita de participação na fraude do concurso público. 

Também foram detidos Marcos Aurelio Conceição e Denilton Dias Feitosa. Todos são de Cuiabá e alunos matriculados em um curso preparatório ministrado pelo policial penal Luiz Antônio D Agosto. 

Após o recebimento da denúncia de que um candidato contratou uma pessoa para substitui-lo na prova, a equipe da Polícia Civil compareceu a sede da Escola Estadual União e Força, quando foi descoberta que a troca de candidatos havia se concretizado. Luiz Antônio trocou a foto do RG de Luiz Eduardo e vice-versa.

Ao ser interrogado a respeito da fraude, o policial penal informou que Carlos Eduardo não tinha bom desempenho em redação. Por isso, ambos combinaram a substituição. 

Ao mesmo tempo, Carlos Eduardo se passava por Luiz Antônio na Escola Estadual Rodrigues Fontes, e foi abordado por investigadores da Polícia Civil. Ao ser retirado da sala, os investigadores perceberam que havia um volume na cintura do candidato. 

Tratava-se de um aparelho celular que estava coberto em material com silicone para tentar dissimular o sinal e a fiscalização. Pelo celular, o falso candidato (professor Luiz Antônio), passaria as respostas da prova. 

Pressionados, o professor Luiz Antônio confessou que mais dois comparsas estavam envolvidos - Marcos Conceição e Denilton Feitosa - e seriam favorecidos com a fraude. A equipe da Polícia Civil apreendeu com os suspeitos aparelhos celulares escondidos em uma caixa de silicone. Também foi relatado pelos suspeitos que o professor emitiria sinais para o recebimento das resposta da prova.





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Comentários (11)

  • Orlando

    Segunda-Feira, 21 de Fevereiro de 2022, 23h41
  • Aqueles que presenciaram a desorganização devem imediatamente denunciar ao MPMT. Não deixem passar. Essa é uma tremenda injustiça p/ quem se dedica. DENUNCIEM!!
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  • Renato

    Segunda-Feira, 21 de Fevereiro de 2022, 23h39
  • Polícia de verdade, a polícia não organiza realização de provas. Comentou tudo isso para nada. A responsabilidade é da UFMT. Aí é bu..o hein?!
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  • Euu

    Segunda-Feira, 21 de Fevereiro de 2022, 22h20
  • Porque não postam meu comentário? Oxe....E só contra Mauro Mendes eh
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  • Polícia de Verdade Desorganiza Concurso

    Segunda-Feira, 21 de Fevereiro de 2022, 21h35
  • Hum será que são os entregadores de Marmitex que são ruim de trabalho e desorganizados??? Ou a polícia de verdade é tão competentes que nem organizar e executar o próprio concurso sabem e tem competência. Engraçado fiz ambos os concursos (como treineiro) no dos pseudos entregadores de Marmitex (agente penitênciario/polícia penal ou seja a polícia fake, como alguns analfabetos insistem em afirmar) fomos revistados por dector de metal e tivemos que apresentar documentos legíveis e quase apresentar o atestado de óbito dos nossos avós, bisavós e tataravós, etc. agora nesse bem organizado da Polícia de Verdade uma verdadeira balbúrdia tinha diversas pessoas de posse do seus celulares isso se não tinha candidatos utilizando até notebook para fazer as provas, nem nossos documentos de identidade foi solicitado a apresentação para comprovar se a pessoa que estava realizando as provas era realmente o candidato fora que o uso de celular correu solto o que pode ser comprovado pelas inúmeras fotos postadas nas redes sociais e pelas imprensa dos candidatos no interior dos locais de prova. Putz a polícia de verdade é tão eficaz que nem organizar o próprio concurso são competentes enquanto o último da polícia fake (agente penitênciario/polícia penal) não teve nenhuma ocorrência e informações que coloque sob suspeita a lisura do concurso. Fica o questionamento essa tamanha desorganização tem qual objetivo, seria o de favorecer alguns candidatos filhinhos de papai ou dos poderosos da Polícia (de verdade) ou seria a demonstração clara da incompetência da tão enaltecida Polícia de Verdade!!!
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  • Anônimo

    Segunda-Feira, 21 de Fevereiro de 2022, 21h02
  • Ontem foi uma feira livre. Fui ao banheiro e me deparei com dois sujeitos papeando numa boa. Saí do banheiro não tinha fiscal aguardando, fui sozinho até a sala. Não se via fiscais no corredor. Fiz a prova na Univag. Sabe Deus o que aconteceu nessas escolas espalhadas por aí.
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  • Antônio Bento

    Segunda-Feira, 21 de Fevereiro de 2022, 18h25
  • Esse concurso já iniciou todo furado. Isso e só pra MM ganhar prestígio para a eleição. Já começa selecionando gente sem idoneidade. Por isso que polícia e mal vista.
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  • sociedade

    Segunda-Feira, 21 de Fevereiro de 2022, 17h08
  • Ficou feio para o Governador e para o Judiciário, deveriam tomar atitudes, concurso bagunçado, deveria ser cancelado, infelizmente sem credibilidade.
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  • João

    Segunda-Feira, 21 de Fevereiro de 2022, 16h54
  • Tomara que seja só este caso de tentativa e que tenha casos de consumação de fraudes, porque nos grupos virtuais por aí há muitas conversas a respeito de falhas na fiscalização, gente com celular dentro da sala, barulhos de bip, bip e outras coisas. Onde há fumaça ...
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  • Galdêncio

    Segunda-Feira, 21 de Fevereiro de 2022, 16h54
  • Tem que ser exonerado da função de carcereiro a bem do serviço público e preso por uma boa temporada.
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  • Coveiro

    Segunda-Feira, 21 de Fevereiro de 2022, 16h41
  • Gente ele apenas ganhou dinheiro fácil, pelo jeito é professor petista, então ninguém garante que passou...kkk... SINTEP vai tirá-lo da cadeia?
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  • Candidata

    Segunda-Feira, 21 de Fevereiro de 2022, 16h38
  • Não sei como pegaram, não olharam nem o meu documento. Não tinha detector de metal, nunca vi concurso tão sem organização.
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