Trinta e quatro mulheres recebem nesta quinta-feira (13), às 19h, no auditório das Promotorias de Justiça de Cuiabá, o certificado de conclusão do curso “Promotoras Legais Populares”. São líderes comunitárias que foram preparadas para multiplicar em seus bairros conhecimentos relacionados ao exercício da cidadania. O projeto é resultado de uma parceria entre o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Governo do Estado, Assembleia Legislativa, Câmara Municipal e Fundação Escola Superior do Ministério Público.
De acordo com a promotora de Justiça e coordenadora do Núcleo de Enfrentamento à Violência Doméstica de Cuiabá, Lindinalva Rodrigues, o projeto de formação “Promotoras Legais Populares” tem como diretrize os ideais de justiça, democracia e defesa dos direitos humanos das mulheres e das meninas. O conteúdo programático incluiu noções de gênero, cultura de paz, direitos humanos, formação do Estado e as diversas abordagens dos direitos constitucionais regulamentados por meio de políticas públicas.
“Através de uma metodologia específica, o curso estimulou as mulheres a se reconhecerem como protagonistas e agentes de transformação social nas comunidades em que vivem e exercem sua liderança, seja no clube de mães, na associação de moradores, na família ou na igreja”, ressaltou a promotora de Justiça.
Segundo ela, durante a capacitação as alunas participaram de palestras, rodas de conversa, atividades, leituras, além de visitas técnicas monitoradas. “Importante destacar, que durante todo o curso as alunas foram orientadas por representantes de diversos órgãos ligados à operacionalização da Lei Maria de Penha e demais instituições públicas. Todas as contribuições com o processo de formação das mulheres foram feitas de forma voluntária”, afirmou.
FORMAÇÃO CONTINUADA: Conforme a promotora de Justiça, após a conclusão do curso de formação, as alunas interessadas permanecerão em processo de educação continuada. “As alunas, que se dispuserem a atuar voluntariamente como Promotoras Legais Populares, poderão prestar orientação às mulheres em situação de violência”, observou .
A primeira turma do projeto contemplou moradoras de 26 bairros, entre eles, Altos da Serra, Boa Esperança, Jardim Vitória, Novo Paraíso, Pascoal Ramos, Jardim Industriário, Planalto, Residencial Coxipó e CPA IV.
FORMANDAS: Ana Souza Abe, Andrea Abe Ribeiro, Andrea Simone Nascimento de Arruda Delgado, Bertulina Miranda da Silva, Carmem Felix dos Santos, Cenira Benedita Evangelista, Ceres Ana Reges dos Santos Emidio, Clélia de Fátima Almeida, Eliane Carla Norato, Euza Maria de Araújo Rodrigues, Evanice da Silva Siqueira, Iraides Quirino Xavier Vieira, Janeth Aparecida Stersa, Juscinei Alves Moreira Carrasco, Kelli Cristina Regis dos Santos Emidio Viana Lara, Lana Maria Gonçalves Figueiredo, Luciana Jucá de Oliveira, Mara Cristina Alves Firmino, Marcia Bissoli Vittorazzi, Maria Alves Rocha Filha, Maria Aparecida Ribeiro Esperidião, Maria José de Siqueira, Maria Patrícia Ferreira da Costa, Marisa Ferreira de Abreu, Marilene Alves da Silva, Marlene Sebastiana da Silva, Miracy Maria da Silva, Odilza Síria Sampaio, Raimunda Araujo Eliziario, Raimunda Wanderlei da Silva, Rosineide Ferreira Fernandes Souza, Sueli Gomes Aldaves, Tabita Abe Assunção, Vera Lucia de França e Silva.