Cidades Terça-Feira, 18 de Fevereiro de 2014, 08h:31 | Atualizado:

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MÁ QUALIDADE

Quatro meses após ser inaugurada, ponte do Coophema é interditada

 

Gazeta

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Secopa

pontedorileo

 

Um afundamento de pista foi detectado na interligação das avenidas Beira Rio e Antônio Dorileo, no bairro Coophema, em Cuiabá, nesta segunda-feira (17). Técnicos da Três Irmãos, construtora responsável pela obra, e da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo em Mato Grosso (Secopa/MT) estiveram no local e optaram pela interdição parcial da via nesta terça (18). 

O fechamento total da rua, parte do primeiro pacote de obras de mobilidade urbana da Copa do Mundo inaugurado pelo Estado, não está descartado. Conforme a assessoria de imprensa da pasta, não há prazo para a conclusão dos reparos.

Com cerca de 2,5 quilômetros de extensão, a via faz parte do corredor criado para ligar as avenidas Fernando Corrêa da Costa e Beira Rio. O projeto incluiu a construção da Ponte Professor Benedito Figueiredo. 

A suspensão no tráfego ocorre menos de 4 meses após a entrega da obra à população. Problemas com o sistema de drenagem são a causa mais provável para o afunda-mento da via, percebido nos últimos dias e constatado nesta segunda. 

Por conta do excesso de chuvas nesta época do ano, as bocas de lobo não teriam conseguido suportar o volume das águas, provocando problemas na via. Após uma análise de técnicos, tanto da Secopa, quanto da empresa, optou-se pela interdição parcial para a realização de obras.

Conforme o contrato assinado entre a construtora e o governo do Estado, a obra possui garantia de 5 anos. Por conta disso, todos os reparos serão feitos sem nenhum custo adicional.

 Ainda não há previsão de quando os trabalhos de melhoria no sistema de drenagem e outros reparos serão concluídos. Inaugurada em 29 de outubro do ano passado, a ligação entre as avenidas Beira Rio e Antônio Dorileo custou aos cofres públicos pouco mais de R$ 7,8 milhões.

 As 3 intervenções custaram, juntas,  R$ 15 milhões e incluem a construção da avenida Engenheiro Quidauguro e a pavimentação das ruas Camboriú/Cabeceiras, todas inauguradas no dia 29 de outubro do ano passado.

No dia da entrega, o governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou que não aceitaria nenhuma obra de baixa qualidade. “Temos uma equipe de engenheiros para averiguar isso. Só recebemos quando está à altura do que foi contratado. Se precisar fazer correção, nós não aceitaremos enquanto não estiver dentro da qualidade exigida e se for necessário algum ajuste depois disso, deverá ser feito. Iremos cobrar isso em todas as intervenções”.

Este não foi o primeiro problema verificado em uma das 56 obras de mobilidade urbana previstas para o evento esportivo. Falhas no asfalto dos viadutos Engenheiro Domingos Iglesias Valério, no bairro Despraiado, e Jamil Boutros Nadaf, na entrada do Centro Político Administrativo, adiaram a entrega das obras em alguns meses, até que todo o pavimento fosse refeito.

Em outro viaduto, o Jornalista e Radialista Clóvis Roberto Balsalobre de Queiroz, no Coxipó, um erro de cálculo fez com que uma viga de sustentação fosse construída em tamanho menor que as outras. O problema, segundo a Secopa, não atrasou a inauguração do viaduto, realizada em novembro do ano passado. 

Já na Trincheira Ciríaco Cândia, que liga a avenida Miguel Sutil à Ponte Mário Andreazza, problemas no sistema de drenagem provocaram grandes infiltrações e a construtora responsável pela obra teve que fazer uma série de reparos, de forma a impedir que as paredes pudessem ruir.

 





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Comentários (1)

  • Eduvirge Ojeda

    Terça-Feira, 18 de Fevereiro de 2014, 21h43
  • Esses Politicos e Construtora não tem vergonha na cara, além de roubar faz uma obra porcaria, o povo semm vergonhaaa, até quando vamos suportar tanta ladroagem, e serviços mal feitos !!
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