Cidades Quinta-Feira, 01 de Julho de 2021, 15h:02 | Atualizado:

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Seciteci realiza live para falar sobre aplicativo de combate ao bullying, criado por professores e alunos do IFMT

 

Da Redação

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Um dos maiores desafios dentro das unidades escolares é coibir a prática de violência contra alunos, cometida, na maioria das vezes, pelos próprios colegas. Pensando em proteger e ajudar vítimas destes tipos de agressões, que professores e alunos do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), criaram o aplicativo “Viva feliz, bullying não!”, e, nesta sexta-feira (02.07), às 16h, a professora Leyze Grecco, falará sobre o assunto durante a live que será realizada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), por meio do Instagram do MT Ciências (@mtciencias).

A professora, que foi uma das colaboradoras no projeto, ressalta a importância de criar meios para proteger vítimas e na ocasião, apresentará as funcionalidades do aplicativo e a importância dele.

“No aplicativo a pessoa tem a opção de fazer uma denúncia anônima de práticas de bullying, tem os tipos e como identificar, então além de alertar, tem a função de ajudar quem sofre estas agressões, físicas ou verbais. Além disso, vamos trazer as estatísticas de bullying, como identificar e as consequências”, diz.

Geralmente são agressões verbais, físicas e psicológicas que humilham, intimidam e traumatizam a vítima. Praticados em ambientes, como escola, rua, condomínio, igreja, clubes, etc. Muitas vezes cometido por pessoas dentro da própria casa da vítima, ou seja, pelos seus próprios familiares. Os danos causados pelo bullying podem ser profundos, como a depressão, distúrbios comportamentais e até levar a pessoa ao suicídio.

Para Marilene Passos, coordenadora de Popularização da Ciência da Seciteci é importante mostrar iniciativas inovadoras, voltadas ao combate da violência, principalmente um ato que ainda é considerado normal para algumas pessoas.

“Infelizmente, alguns tem uma mentalidade retrógrada e encaram o bullying como uma brincadeira ou um comportamento social normal, e, esse comportamento negligente de alguns familiares e, às vezes, até de profissionais da educação, pode provocar na vítima a sensação de impotência, ao ponto de se julgar culpada por esta situação e por não conseguir se defender. Portanto, este aplicativo vai justamente dar apoio e suporte a estas pessoas frágeis diante desta situação”, falou.

De acordo com a monitora do MT Ciências, Camila Barbosa, que será a mediadora do bate papo virtual, a live será importante para abordar este tema que ainda é considerado recente, pois passou a ser debatido por especialistas em comportamento humano, apenas nas últimas duas décadas.

“O bullying é uma prática de atos violentos e repetidos contra uma pessoa, e, que geralmente são cometidos na fase da infância e adolescência o que pode ocasionar sérias sequelas na vida desta vítima. Então, o intuito desta live, é mostrar uma nova tecnologia criada para minimizar este impacto e reduzir atos desta natureza, e, assim apresentar algumas formas de combater”, disse.

Sobre o bullying

Bullying é uma palavra que se originou na língua inglesa. “Bully” significa “valentão”, e o sufixo “ing” representa uma ação contínua. A palavra bullying designa um quadro de agressões contínuas, repetitivas, com características de perseguição do agressor contra a vítima, não podendo caracterizar uma agressão isolada, resultante de uma briga.

As agressões podem ser de ordem verbal, física e psicológica, comumente acontecendo as três ao mesmo tempo. As vítimas são intimidadas, expostas e ridicularizadas. São chamadas por apelidos vexatórios e sofrem variados quadros de agressão com base em suas características físicas, seus hábitos, sua sexualidade e sua maneira de ser.

As vítimas de bullying podem sofrer agressões de uma pessoa isolada ou de um grupo. Esse grupo pode atuar apenas como “espectadores inertes” da violência, que indiretamente contribuem para a continuidade da agressão.

Normalmente, considera-se bullying, o comportamento agressivo sistemático cometido por crianças e adolescentes. Quando um comportamento parecido acontece entre adultos, geralmente no ambiente de trabalho, classificamos o ato como assédio moral.

 





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