Cidades Quarta-Feira, 23 de Junho de 2021, 14h:02 | Atualizado:

Quarta-Feira, 23 de Junho de 2021, 14h:02 | Atualizado:

Notícia

Tapurah é a cidade com maior população jovem em MT e a 5ª do país; veja o ranking

 

Kethlyn Moraes
G1-MT

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

Os municípios de Tapurah e Nova Mutum, no norte de Mato Grosso, ocupam o 5º e o 6º lugar no ranking de cidades com a maior população jovem do país. Os dados são de uma projeção feita no Atlas das Juventudes, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e outras instituições.

De acordo com o Atlas, os dois municípios perdem apenas para Pracinha (SP), Reginópolis (SP), Balbinos (SP) e Barcelos (AM).

Em Tapurah, 34,5% da população são jovens entre 15 e 29 anos. Em Nova Mutum, o índice é de 34,4%. O município com a maior população jovem do Brasil, Pracinha (SP), tem índice de 48,2%, ou seja, quase metade dos habitantes do município são jovens entre 15 e 29 anos.

O índice das duas cidades está bem maior que a da capital, onde 25,59% da população é jovem.

Os três próximos municípios mato-grossenses que aparecem no ranking nacional são:

Lucas do Rio Verde, em 13º lugar no ranking nacional, com 33% da população sendo jovem.

Ipiranga do Norte, em 29° lugar no ranking nacional , com 31,8% da população sendo jovem.

Santa Rita do Trivelato, em 62° lugar, o ranking nacional, com 31% da população sendo jovem.

Já no ranking estadual, Tapurah e Nova Mutum estão em 1º e 2º lugar, respectivamente.

Os dez municípios com maior índice de jovens em Mato Grosso são:

Tapurah (34,5%)

Nova Mutum (34,4%)

Lucas do Rio Verde (33%)

Ipiranga do Norte (31,8%)

Santa Rita do Trivelato (31%)

Sapezal (30,8%)

Campo Novo do Parecis (30,2%)

União do Sul (30%)

Nova Olímpia (29,8%)

Sorriso (29,6%)

Outros 101 municípios têm maior taxa de jovens que a capital, segundo o estudo. Com 25,59% de taxa de juventude, Cuiabá está em 102º lugar no ranking estadual e em 2.156º no ranking nacional.

Já os dez municípios com o menor índice de jovens em Mato Grosso, que estão inclusive com a taxa abaixo da média estadual, são:

Ponte Branca (20,21%)

Curvelândia (20,28%)

Torixoréu (20,72%)

Araguainha (20,77%)

Vale de São Domingos (20,81%)

Glória D'Oeste (21,19%)

Barão de Melgaço (21,33%)

Campinápolis (21,35%)

Indiavaí (21,43%)

Planalto da Serra (21,57%)

O Atlas também mostra um redução na população jovem em cinco anos nos municípios e nos estados.

Segundo o estudo, ter uma grande fatia da população em idade de trabalhar é uma condição favorável para elevar a renda per capita da região.

A projeção de redução da população jovem nos próximos 40 anos e o fim antecipado do bônus podem até contribuir um pouco para que o país consiga voltar a gerar empregos em um número suficiente para absorver a mão de obra disponível nos próximos anos.

"Se isso acontecer, poderemos voltar à discussão mais confortável sobre os riscos de uma falta de mão de obra no país. Seja qual for o cenário econômico, a necessidade de qualificar melhor a mão de obra jovem persiste", diz trecho do estudo.O Atlas das Juventudes aponta que , em 2009 o ápice de jovens foi atingido e desde 2014, passou a diminuir lentamente ano após ano.

Os demógrafos acreditam que esse número passe a cair mais rapidamente a partir da próxima década.

Perfil dos jovens

As pesquisas domiciliares permitem destacar algumas características e situações mais frequentes entre os jovens.

A 'taxa de juventude' é bem maior do que a média, por exemplo, nos domicílios que têm telefone celular e computador com internet, mas é muito menor do que a média entre os possuidores de telefone fixo e aparelho de rádio.

Quando trabalham, os jovens raramente contribuem para a previdência. A taxa de juventude sobe entre os que são empregados de alguém sem carteira assinada e cai entre os servidores públicos e os empreendedores, sejam os que empregam outras pessoas ou mesmo os que trabalham por conta própria.

É mais raro encontrar jovens entre os dirigentes de empresas, mas é fácil encontrá-los entre os que atuam em ocupações técnicas de nível médio. Os jovens de hoje tornaram-se raros em serviços domésticos e atividades agrícolas, assim como são na administração pública.

Por outro lado, é mais fácil vê-los em serviços administrativos, comércio, forças armadas, alojamento e alimentação, indústria de transformação, reparação e manutenção ou construção.

A taxa de juventude é mais alta entre as pessoas na metade da população com menor renda domiciliar per capita.

É mais fácil encontrá-los e morando nas favelas em domicílios com nenhum ou no máximo um banheiro. Por outro lado, domicílios com motocicleta têm alta taxa de juventude.

Os números da pesquisa detalham esses traços e mostram como alguns deles têm mudado ao longo do tempo.

 

 





Postar um novo comentário





Comentários

Comente esta notícia








Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet