Cidades Segunda-Feira, 12 de Maio de 2025, 11h:20 | Atualizado:

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SEXTORSÃO

TJ solta "gata virtual" que extorquiu R$ 2,2 milhões de empresário do agro em MT

Homem fez pagamentos durante 3 anos para não ter nudes vazado

Da Redação

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A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) revogou a prisão preventiva de I.C.S., suspeita de participar de uma trama que extorquiu R$ 2,2 milhões de um empresário do ramo de máquinas agrícolas que atua em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul. A defesa de I.C.S. alegou que ela é aposentada e reside em Bento Gonçalves (RS), conseguindo convencer o relator do processo, o desembargador Marcos Machado, de que medidas cautelares diversas da prisão seriam suficientes ao caso.

Entre as condições impostas por Machado estão o comparecimento mensal à Justiça, proibição de contato com outros investigados (exceto família) e comunicação de mudanças de endereço. Ela já havia sido citada em caso de falsa comunicação de crime em 2011.

Conforme o processo, os crimes ocorreram entre 2020 e 2023, quando uma quadrilha de 26 pessoas ameaçou divulgar vídeos íntimos do empresário, de 69 anos. Outras pessoas que também seriam da quadrilha se passaram por “namoradas virtuais” do idoso, trocando “nudes” com ele em redes sociais. Outra suspeito é uma pessoa identificada como B.A.S., que teria recebido R$ 100 mil do empresário após se identificar como mãe de uma suposta usuária do Facebook denominada “K.R.”.

K.R., segundo inquérito policial, “seduziu” o empresário, que lhe enviou mensagens e fotos íntimas. Com o conteúdo nas mãos, a quadrilha praticou “sextorção” contra a vítima, ameaçando divulgar o conteúdo pessoal. B.A.S. foi presa em janeiro de 2025.

O empresário foi vítima de um dos maiores casos de "sextorsão" registrados em Mato Grosso. A polícia segue investigando os outros 25 envolvidos, que continuam presos ou respondendo ao processo.





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Comentários (2)

  • Não Olhe pra Cima

    Segunda-Feira, 12 de Maio de 2025, 11h54
  • Quando leio isso, me parece que o judiciário brasileiro vem trabalhando incessantemente para demonstrar, de maneira clara, que o crime compensa. O cara passa 3 anos sendo extorquido e sua algoz, que participou de um crime complexo e cheio de organização, é posta em liberdade com menos de 3 anos de cumprimento de pena. São tantas decisões pró crime/criminoso emitidas por nossa justiça que a sensação que temos é a de total incredulidade e descrença em nossas Instituições.
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  • guaraná ralado

    Segunda-Feira, 12 de Maio de 2025, 11h49
  • COROA SÓ SE DEU MAL NESSA PAGOU E FICOU NO PREJUIZO, NÃO DEVE FAZER FALTA !!
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