Teve início nesta segunda-feira (10) a campanha de vacinação contra a poliomielite e sarampo nas unidades de saúde de Várzea Grande. Inicialmente a campanha estava prevista para o dia 08 de novembro. No entanto, com a ocorrência do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) nos dias 08 e 09 de novembro, foi necessária a alterada a data. A vacinação vai até o dia 28 de novembro.
A vacina contra a paralisia infantil tem como alvo crianças com idade entre seis meses e 5 anos não completos; já a de sarampo é destinada a crianças entre 1 e 5 anos não completos.
Os pais e responsáveis poderão levar as crianças nas unidades de saúde, de segunda a sexta-feira, das 07 às 11h e das 13h às 17h. Além disso, dois sábados estão previstos para a realização do ‘Dia D’ de Vacinação, sendo os dias 22 e 29 de novembro.
As vacinas contra poliomielite e contra sarampo são aplicadas em conjunto desde 2011.
DOENÇAS
A poliomielite é uma doença viral que pode afetar os nervos e levar à paralisia parcial ou total. É uma doença causada pela infecção pelo poliovírus. O vírus se espalha por contato direto pessoa a pessoa, por contato com muco, catarro ou fezes infectadas.
O vírus entra através da boca e do nariz e se multiplica na garganta e no trato intestinal, sendo absorvido e espalhado pelo sangue e pelo sistema linfático. O período da infecção pelo vírus até que surjam os sintomas da doença (incubação) varia de 5 a 35 dias (em média de 7 a 14 dias).
O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar.
As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A única forma de prevenção é por meio da vacina.
O Brasil é considerado território livre das duas doenças. Em 2014, o país completa 25 anos sem registrar casos de poliomielite, e a última contaminação de sarampo registrada dentro do país foi em 2000. Ainda assim o ministro da Saúde, Arthur Chioro, alerta que a chance de reintrodução das doenças é grande caso haja displicência na vacinação.