Cultura Terça-Feira, 09 de Fevereiro de 2021, 09h:11 | Atualizado:

Terça-Feira, 09 de Fevereiro de 2021, 09h:11 | Atualizado:

Notícia

Com recurso da Aldir Blanc, produtora cultural realiza prêmio para artistas negros e indígenas

 

Da Redação

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

Com status de ação afirmativa, o Negócio da Arte (Nega) é um projeto criado para impulsionar iniciativas culturais de realizadores negros e indígenas. Com recursos do edital da Lei Aldir Blanc viabilizado pela Prefeitura de Cuiabá, premiará um artista da música e ainda, oportuniza a capacitação de outras 20 pessoas interessadas em ativar seu lado empreendedor criativo.

A primeira fase encerra no dia 10 de fevereiro. Até este período, artistas podem se inscrever gratuitamente para o 1º Prêmio de Música Nega Mato, mas a prioridade da premiação é das candidatas. Quem ganhar, fatura R$ 1 mil, uma sessão de fotos para divulgação com o conceituado Rodolfo Luiz e ainda, tem um single gravado com acompanhamento do produtor musical, Rogê Além. 

Segundo o regulamento, os interessados em concorrer ao prêmio devem ser negros ou indígenas, morarem em Cuiabá e serem intérpretes. O formulário online está disponível no link https://bit.ly/2YbBfGf. Além de responder ao questionário, os candidatos devem enviar arquivo ou link que direcione para vídeo em que interprete uma música.

A idealizadora do projeto, Julianne de Quadros ressalta que a curadoria atribuirá critérios e pontuações extras para candidatas mulheres ou transgêneros, que toquem instrumento e que ainda, sejam autores da música do vídeo apresentado na proposta.

“Para descomplicar, dá para gravar em vídeo pelo próprio celular, não precisa ser nenhuma gravação profissional. Já sobre a pontuação, vale ressaltar que boa parte dos pontos são garantidos mesmo pelo talento, desenvoltura, afinação e performance”, destaca.

Oficina de produção cultural

Com grande conhecimento técnico da área de gestão de projetos e prestação de contas, Julianne espera contribuir para a elaboração de novas propostas na área. “Precisamos fomentar a ampliação do número de realizadores negros e indígenas, pois afinal, propostas boas não faltam. Trabalhando esse tipo de capacitação acabamos por fortalecer a autoestima e artistas confiantes têm muito mais chances de empreender na área da economia criativa”.

Para tanto, na oficina de produção cultural online, ensinará a duas turmas diferentes como elaborar projetos e planos de ação, captar recursos e prestar contas, além de abordar diversos temas do empreendedorismo criativo. Para se inscrever nas oficinas – que dão direito a certificado de 20h – basta acessar o link https://bit.ly/3p2B5v2. “Que todos saiam com projeto pronto e quiçá, uma nova ideia que possa vir a ser uma fonte de renda”, vislumbra Julianne.

Canal no YouTube

Em preparação às atividades do Nega, Julianne de Quadros tem produzido vídeos informativos sobre empreendedorismo criativo e exibe entrevistas com agentes da cultura. Além disso, vai usar o canal para falar sobre editais, elaboração de projetos e prestação de contas.





Postar um novo comentário





Comentários

Comente esta notícia








Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet