A prefeita de Várzea Grande, Lucimar Sacre de Campos, realizou na manhã de hoje (29) uma reunião técnica com a direção da Casa de Artes Varzeagrandense, com objetivo de traçar um plano de ações para fortalecimento e promoção das atividades e dos artesãos da Casa. A Casa de Artes, localizada no coração da cidade, ao lado da praça Aquidaban, já foi por muitos anos o ponto de referência e de divulgação da cultura local. A prefeita quer resgatar a Casa de Artes, unir os artistas da terra e trazer a sociedade de volta ao local.
Entre os pontos já acertados com a coordenadora da Casa de Artes, Ana Paula Duarte e com a superintendente de Cultura, Gisa Barros, está o fomento da produção artesanal, atraindo artistas locais que se afastaram da Casa e difundindo os trabalhos por meio de exposições nos mais diversos pontos da cidade, como o aeroporto, hotéis, restaurantes e feiras ao ar livre. A prefeita faz questão de que as peças tenham preços acessíveis. “A Casa de Artes vai voltar a concentrar a produção artesanal da cidade e também ser um centro de oportunidades para o aprendizado da cultura varzeagrandense”.
As artesãs, Alice Cardoso e Maria da Penha, que estão na Casa há quase 20 anos, estão incumbidas de produzir boa parte da nova produção da Casa de Artes, especialmente panos de pratos, toalhas de mesa e de rosto e bordados para a primeira exposição de venda de artesanato que deve acontecer no início de outubro. Esta ação, como frisa a prefeita, vai marcar a nova fase da Casa de Artes que terá a responsabilidade de agregar os produtores de cultura e também atrair novos talentos para fazer da Casa de Artes um ponto definitivo de difusão da cultura varzeagrandense.
Segundo a artesã Alice Cardoso, a ida da prefeita motivou todos os servidores da Casa de Artes. “A prefeita ama a cultura e por isso faz questão de valorizar o trabalho de cada um de nós por meio de ações que viabilizam o fortalecimento da produção artesanal e o profissional da arte e da cultura”.
Seo Orlando Aguiar da Silva, que trabalha madeiras e MDF (placas de compensados), também se animou com a os planos para o fomento da Casa. Ele faz trabalhos por meio do entalhamento da matéria-prima. “Gostei da possibilidade de fazer um trabalho ao vivo no dia da exposição”.
Mesmo com o plano de ações em elaboração, a Casa de Artes está aberta à população, ofertando cursos e produtos. Como explica a coordenadora da Casa, Ana Paula Duarte, os cursos têm duração média de quatro aulas até quatro meses e a mensalidade custa R$ 70. Estão abertas inscrições para os cursos de pintura em tela e em tecido, EVA, biscuit, teclado, violão, pet-aplique, crochê, tricô, bordado e tapete no tear.
Outras informações sobre a Casa de Artes podem ser obtidas pelo telefone: 3682-6640.