A esteticista e estudante de biomedicina, Ana Carolina Brites, responsável por fazer procedimentos estéticos com valores abaixo do mercado e deformar o rosto de cerca de três clientes, em Campo Grande, mora em ambiente insalubre, segundo a polícia.

Durante batida na casa da suspeita e no coworking - espaço alugado por profissionais de diversas áreas - onde eram realizados os procedimentos, equipes da Polícia Civil encontraram uma residência insalubre com seringas misturadas a fezes de animais, na casa localizada no Jardim Los Angeles.

Conforme apurado pela equipe do TopMídiaNews, durante a operação de apreensão dos produtos utilizados pela estudante, os policias foram até a residência da suspeita, onde encontraram um ambiente insalubre, com muitos acúmulos.

Ainda segundo apurado pela reportagem, na casa foram encontradas muitas fezes de animais misturadas com as seringas, medicamentos, roupas.

Ana Carolina disse à polícia que tem nota dos produtos utilizados nas clientes, no entanto, não apresentou nenhuma nota fiscal.

Os materiais apreendidos tanto na casa, quanto no coworking, vão ser periciados e a polícia vai avaliar se será feita a prisão em flagrante.

Promessa e valores abaixo do mercado

Ana Carolina realizava preenchimento labial com valores muito abaixo do mercado, atraindo clientes de várias regiões da cidade.

Com a promessa de entregar uma boca estilo Angelina Jolie, a estudante deformou o rosto das vítimas que estão em tratamento para a reversão do procedimento e seguem envergonhadas e abaladas.

Uma das clientes compartilhou com o TopMídiaNews o desespero ao ver o resultado apavorante do procedimento feito na sexta-feira (13), com a esteticista. A vítima fez o procedimento com Ana Carolina e ainda indicou uma amiga que também teve o resultado inesperado.

A vítima, ainda abalada com o que aconteceu, está em tratamento e se recuperando do estrago deixado pela profissional.

Suspeita de outras vítimas

De acordo com a polícia, três mulheres procuraram a delegacia para denunciar o espaço, mas, existe a suspeita de uma quarta vítima que não teria procurado a delegacia por vergonha do resultado estético.