Mulher ganha 150 dólares por hora removendo piolho

 

Algumas pessoas têm o sonho de se tornar médicas, outras desejam ser professoras, enquanto algumas simplesmente buscam ganhar dinheiro. Rachel Maroun, uma jovem de 24 anos de Sydney, Austrália, é uma delas. Ela encontrou uma fonte de renda considerável removendo piolhos. Segundo o site australiano Kidspot, sua jornada começou aos 15 anos, quando conseguiu seu primeiro emprego em uma farmácia local. Um colega a convidou para ir aos fundos da farmácia, onde ficava a clínica de tratamento para piolhos. Sentindo-se relutante, mas incapaz de dizer não, Rachel seguiu sua colega até a sala dos fundos, onde os piolhos eram removidos.

Esse momento se revelou decisivo na vida de Rachel. Ela ficou fascinada com o trabalho e pediu para trabalhar na clínica de piolhos em todos os turnos disponíveis. Desde aquele primeiro dia, passaram-se nove anos que Rachel trabalha para remover os piolhos e as incômodas lêndeas. Hoje, aos 24 anos, ela se autodenominada "The Lice Lady", tem sua própria clínica e cobra US$ 150 [cerca de R$ 800] por hora para remover piolhos.

Em casos extremos que chegam até sua clínica, ela relata encontrar "mais piolhos do que fios de cabelo". A cada cliente que a procura para tratamento, ela repete para si mesma um mantra: "Não toque no meu cabelo, ou pegarei piolhos". Mesmo após quase uma década desde que começou a lidar com as lêndeas, ela ainda não consegue evitar a sensação de coceira que dá na cabeça, ao lidar com os bichos.

Por isso, todas as manhãs, Rachel prende o cabelo em um rabo de cavalo liso e segue para o trabalho. Ela opta por não usar redes ou luvas, a fim de evitar "reforçar o sentimento de vergonha ou constrangimento que meu cliente pode estar enfrentando". No entanto, isso não impede que a sensação de coceira ocasionalmente se manifeste em seu couro cabeludo. "Assim que começo a trabalhar, sinto como se minha cabeça estivesse pegando fogo. Tenho coceira, mas ganho muito com isso", confessou ao 7News. "[O mantra] ajuda, mas ainda sinto coceira ao vê-los."