Sérgio Guizé revela paixão avassaladora por Bianca Bin

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Perdoem o trocadilho, mas Chiclete está na boca do povo. Sucesso em A Dona do Pedaço como o encomendador de almas, Sergio Guizé garante nunca ter vivido um personagem tão aclamado pelo espectador. Bem-humorado, diz que esquece até sua identidade. "No estúdio é Chiclete, saio na rua e ouço: 'Ô, Chiclete!' E é maravilhoso porque fico sabendo que o personagem está funcionando", comemora o ator.

E não é só na rua que o nome do personagem pegou. Em entrevista ao Gshow, Guizé confessou que até sua namorada, a atriz Bianca Bin, entrou na brincadeira:

"Ela me chama de meu Chicletinho (risos). Ai, a Bianca é terrível! Virou quase um: 'Oi, amor.' Ela pegou o gancho muito bem."

Juntos desde O Outro Lado do Paraíso (2017), novela de Walcyr Carrasco em que interpretaram Gael e Clara, Sergio afirma que Bianca, com quem já mora junto, é a sua maior incentivadora.

"Ela me dá muito força desde o começo. É meu termômetro. O fato de ser atriz facilita tudo, porque a gente divide as angústias de trabalho. Ela está atualmente na Bahia, filmando um personagem denso. Enquanto conto da minha semana corrida, ela para de falar um pouco (risos)", brinca.

Questionado se ela sente ciúme ao vê-lo em cenas picantes com Paolla Oliveira, a Vivi Guedes, seu par romântico na história, o artista garante que esse sentimento não cabe na relação do casal:

"Imagina! Nada de ciúme. A Bianca, desde o começo, é #Viclete. Assiste às cenas e as que eu não assisti, opina... Quando a gente gosta, quer agradar o outro de qualquer jeito, se consigo pelo meu trabalho, já é grande coisa (risos)."

E a química perfeita não é sentida apenas na ficção entre Chiclete e Vivi. Na vida real, Guizé confessa usufruir de uma paixão tão avassaladora quanto a de seu personagem. "Estou vivendo uma coisa assim, um sentimento muito especial", diz, se referindo à amada Bianca.

Além da ótima atuação, que se perpetua ao longo de sua carreira no cinema, teatro e televisão, seu corpo mais sarado também tem sido alvo de comentários positivos. Sabendo das cenas sem camisa, ele admite ter iniciado uma rotina de exercícios físicos:

"Me preparei uns quatro meses antes. Sabia que tinha essa pegada e comecei a fazer atividade física cinco vezes por semana. Antes de começar qualquer trabalho, me preparo como um atleta mesmo. Me envolvo bastante."

Focado em entregar um bom trabalho, Guizé agradece ao rótulo de galã, mas não se envaidece com o título, que enxerga como passageiro: "É uma característica do Chiclete. Ele tem essa coisa sedutora. Um personagem que começou como matador e acaba se envolvendo em uma história de Romeu e Julieta. Não sei se em um próximo personagem vai ter essa comoção. No futuro, pretendo fazer algo mais voltado para a literatura russa, em que não vejo um personagem magrinho, com barba bem feita."

Sombra e água fresca

Com uma carreira de sucesso e recheada de personagens inesquecíveis como: João Gibão, de Saramandaia (2013); Candinho em Êta Mundo Bom (2016); e Gael, de O Outro Lado do Paraíso, ele confessa que a exposição é algo que ainda está aprendendo a lidar. Caseiro, troca facilmente baladas para ficar em casa, fazer suas pinturas e cuidar de seus cachorros: Gustavo, Chicão (herdado de Bianca Bin) e África. E é isso que fará no fim das gravações.

"Depois do Chicletinho, vou tocar com a minha banda Tio Che em um navio, de 29 de novembro a 2 de dezembro. Em seguida, vou para o Uruguai ficar uns 15 dias com Bianca e um casal de amigos. Na volta, quero curtir minha casa, meus cachorros, meditar e cuidar das minhas plantas", planeja o ator, que mora em uma chácara em Indaiatuba, interior de São Paulo.