Economia Sábado, 05 de Abril de 2025, 15h:13 | Atualizado:

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TERROR NO MERCADO

André Esteves, que já foi preso, volta aos holofotes

 

Da Redação

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O nome de André Esteves, dono do BTG Pactual, volta a circular em meio a uma grave acusação de sabotagem contra o sistema financeiro nacional. Segundo reportagem do site Relatório Reservado, o banqueiro estaria por trás de um movimento para sabotar a fusão entre o Banco Master e o BRB (Banco de Brasília), numa jogada para lucrar com a queda de valor dos ativos do Master.

O esquema envolveria desde o uso de influência política em órgãos como o Banco Central até uma campanha de medo com investidores. Tudo para desvalorizar o Banco Master, espalhar desinformação e depois abocanhar ativos valiosos — como uma carteira de precatórios avaliada em R$ 7 bilhões — a preço de banana.

Reunião secreta com o presidente do Banco Central levanta suspeitas

De acordo com a denúncia do Relatório Reservado, André Esteves se reuniu recentemente, de forma não registrada oficialmente, com Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central. A reunião teria acontecido pouco depois do anúncio da união entre o Banco Master e o BRB, o que levanta a suspeita de que Esteves estaria tentando interferir diretamente na operação.

Essa influência indevida acende o alerta: um banqueiro se reunindo às escondidas com o comando do BC para barrar um negócio que não lhe favorece? Isso mostra o nível de bastidores em que André Esteves atua, sempre em benefício do próprio BTG Pactual.

BTG faz terrorismo com seus próprios clientes contra o Master

Outro ponto apontado pela matéria é o uso de estratégias de pânico por parte do BTG Pactual para minar a confiança no Banco Master. Investidores que têm aplicações como CDBs ligados ao Master vêm recebendo mensagens sugerindo que se livrem desses papéis antes que “algo aconteça”.

Veja um dos trechos divulgados:

“Sua posição em CDBs do Master está acima do limite do FGC. Podemos realocar uma parte. Para você não ficar a descoberto caso ocorra algo com o banco.”

Esse tipo de mensagem, sem qualquer dado concreto de risco, só serve para jogar a credibilidade do Banco Master no chão — mesmo com o fato de que o banco lucrou R$ 1 bilhão em 2024. Não há nenhuma prova de crise.

O verdadeiro interesse de André Esteves: os precatórios

O alvo real por trás da sabotagem seria a carteira bilionária de precatórios judiciais do Master. São R$ 7 bilhões, a maior parte em títulos do governo de São Paulo, com boas garantias de pagamento e muitos já em fase final de liberação.

O BTG, que nos últimos anos virou um grande comprador desse tipo de ativo, estaria de olho nesse "maná". Ao derrubar a imagem do Master, Esteves facilitaria a compra desses precatórios com deságio — ou seja, por valores muito abaixo do que realmente valem.

Além disso, o BTG também teria interesse em R$ 920 milhões da carteira de crédito consignado do Master, embora essa parte pareça mais uma distração do que o objetivo central.

Boatos políticos para desestabilizar a operação

Para piorar, após o anúncio do acordo Master-BRB, uma enxurrada de boatos políticos surgiu, ligando o negócio a nomes de todas as vertentes: Ciro Nogueira (PP), Antônio Rueda (União Brasil), Guido Mantega (PT) e até o governador Ibaneis Rocha (MDB).

A avalanche de versões contraditórias pode ser mais uma tática para criar confusão e descredibilizar a operação, desviando a atenção da real disputa financeira por trás da história. Segundo a matéria, o próprio Esteves pode estar por trás dessa cortina de fumaça.

Crise sistêmica? Ou golpe de mestre?

Como se não bastasse, o banqueiro também estaria espalhando a ideia de que o acordo pode causar uma “crise sistêmica” no setor bancário. Não há qualquer dado ou análise técnica séria que confirme essa hipótese. O objetivo parece claro: inflar o medo para derrubar o negócio e colher os frutos depois.

Velho conhecido dos bastidores

André Esteves tem um histórico de jogadas obscuras. Já esteve no centro da Operação Lava Jato, foi preso e sempre teve trânsito livre entre autoridades, políticos e grandes empresários. Agora, mais uma vez, ele surge envolvido numa trama de bastidor para sabotar concorrentes e favorecer os próprios interesses.

E as autoridades, vão fechar os olhos?

Se tudo isso se confirmar, estamos diante de uma tentativa de manipulação do mercado financeiro, com abuso de poder econômico, desinformação deliberada e chantagem institucional. O Banco Central, a CVM, o Ministério Público e o Judiciário precisam agir com urgência.





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