Economia Sábado, 22 de Março de 2014, 15h:17 | Atualizado:

Sábado, 22 de Março de 2014, 15h:17 | Atualizado:

Notícia

Caminhões de grãos fazem filas em terminal ferroviário de MT

 

Da Redação

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

Carretas carregadas de grãos estão demorando mais de 24 horas para conseguir descarregar a carga no terminal ferroviário da América Latina Logística (ALL) em Rondonópolis, cidade a 218 km de Cuiabá. Inaugurado pela presidenta Dilma Rousseff (PT) no ano passado, o terminal já teve sua capacidade de processamento diário de caminhões – cerca de 400 – superada pela demanda, que se acumula no acostamento da rodovia BR-163.

Os caminhoneiros reclamam que, além de ter de esperar mais de um dia para descarregar, o terminal não oferece condições de acomodação. O pátio do terminal ganhou o apelido de “chiqueirão” devido ao lamaçal, uma vez que as obras de pavimentação devem demorar de 60 a 90 dias para serem realizadas. E o início dos trabalhos depende do fim das chuvas, segundo a direção da ALL.

Além disso, falta saneamento no espaço para acomodação dos caminhoneiros. O esgoto do local destinado a alojá-los está a céu aberto. Por essas e outras, eles têm preferido deixar os caminhões em fila na estrada federal BR-163, que dá acesso ao terminal.

Os problemas ocorrem durante o pico do escoamento da produção de soja em Mato Grosso. Por dia, chegam cerca de 800 caminhões carregados, mas já houve ocasião em que a demanda do dia chegou a 1,2 mil veículos de carga.

A preocupação dos produtores é que, entre as fazendas e a chegada aos portos expoertadores, os gargalos impactem significativamente os valores finais de venda dos grãos e, consequentemente, a renda dos agricultores.





Postar um novo comentário





Comentários

Comente esta notícia






Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet